tag:blogger.com,1999:blog-62979200322423178622023-11-16T07:57:44.919-03:00Educação & TrabalhoConversas sobre Educação Profissional e CorporativaProf. Rodrigo Buzin Siqueira do Amaralhttp://www.blogger.com/profile/01727655399843655639noreply@blogger.comBlogger20125tag:blogger.com,1999:blog-6297920032242317862.post-47460713848719203572020-02-21T14:54:00.000-03:002020-02-21T17:09:48.688-03:00E depois da folia?<br />
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjsxqfGZaDy13dXLJBDeId5JQ6Oe1YkJaPX3Xutin4s8fH-HPrKuYwF_0i3KOHwHFMXghZiSfVpFsTGWA87qfUg-pstqStu_YDyFJERq7BxebZbilxKfefaHUQbwRETRlTT5AFDkl4bHiA/s1600/carnaval2.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="183" data-original-width="275" height="265" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjsxqfGZaDy13dXLJBDeId5JQ6Oe1YkJaPX3Xutin4s8fH-HPrKuYwF_0i3KOHwHFMXghZiSfVpFsTGWA87qfUg-pstqStu_YDyFJERq7BxebZbilxKfefaHUQbwRETRlTT5AFDkl4bHiA/s400/carnaval2.jpg" width="400" /></a></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , sans-serif; font-size: 12pt;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , sans-serif; font-size: 12pt;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , sans-serif; font-size: 12pt;">Durante o Carnaval sabemos que boa parte do Brasil pára, viaja, descansa
ou cai mesmo na folia. Mas para clubes, escolas de samba ou
bloquinhos de rua o Carnaval significa trabalho, muito planejamento,
organização e dedicação.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<br />
<a name='more'></a><br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="color: black; font-family: "arial" , sans-serif; font-size: 12.0pt;">Já gostei mais do Carnaval, mas não deixo de admirar todo processo
artístico que ele contém, sobretudo a arte exposta através das escolas de samba
e de alguns blocos carnavalescos (com destaque aos nordestinos).<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="color: black; font-family: "arial" , sans-serif; font-size: 12.0pt;">Existe um batalhão de trabalhadores diretos empregados pelo
Carnaval, ou mesmo que dele fazem uso indireto. Artistas, costureiras, músicos
ou artesãos, muitos na informalidade. Segundo o Sebrae-RJ, 70% dos
trabalhadores das 13 escolas de samba do Grupo Especial do carnaval carioca são
informais. Este dado impulsionou a Instituição a criar uma cartilha e a
orientar estes trabalhadores sobre a possibilidade de formalização como
Empreendedor Individual.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="color: black; font-family: "arial" , sans-serif; font-size: 12.0pt;">É evidente o impacto econômico que o negócio Carnaval traz a economia
brasileira, basta ver o movimento do setor de turismo e hotelaria, o comércio
de alimentos e bebidas e o segmento de confecção e vestuário, dentre outros. A
formalização de trabalhadores envolvidos na cadeia produtiva e criativa do
Carnaval é essencial, mesmo porque todo este ciclo é, em boa parte,
impulsionado pela injeção de dinheiro público: uma espécie de
"investimento" no Carnaval onde o retorno é obtido com o aquecimento
e formalização desta economia, com efeitos positivos sobre
a arrecadação. <o:p></o:p></span></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: center;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="color: black; font-family: "arial" , sans-serif; font-size: 12.0pt;">Mas igualmente importante é o desenvolvimento profissional destes
trabalhadores. Além de dar sustentabilidade a esta cadeia produtiva, a
qualificação destes profissionais faz com que se desenvolvam e multipliquem
todo conhecimento, suas habilidades, atitudes e valores, disponibilizando-os "para
fora do barracão" e para o resto do ano. O conhecido Mestre
Adamastor, da Acadêmicos do Tucuruvi (escola de samba do Grupo Especial de São
Paulo) percebeu que o Carnaval pode levar para as empresas, através de
palestras e workshops, lições sobre a organização, o entrosamento e a
paixão que dão vida à bateria de uma escola de samba. Mestre
Adamastor viu outras possibilidades de trabalho e geração de renda e, além
disso, enxergou no mundo corporativo espaço para levar a criatividade do
Carnaval.<o:p></o:p></span></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: center;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; text-align: justify;">
<span style="color: black; font-family: "arial" , sans-serif; font-size: 12.0pt;">Quantas bordadeiras,
costureiras, músicos, coreógrafos, artesãos, designers, projetistas poderiam
ter seu trabalho e sua renda mantida ao longo do ano, tornando-se
independentes da riqueza gerada apenas no Carnaval? Ao longo do ano as
cidades têm promovido a oferta de trabalho baseado na criatividade ou na
expressão artística, aumentando a força que esta economia pode gerar, especialmente
combatendo o desemprego e a informalidade cada vez mais presente? Quanta gente
que, depois da folia, poderia utilizar seu trabalho criativo para alimentar a
cultura e a economia dia-a-dia?<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; text-align: justify;">
<span style="color: black; font-family: "arial" , sans-serif; font-size: 12.0pt;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; text-align: justify;">
<span style="color: black; font-family: "arial" , sans-serif; font-size: 12.0pt;">O que acontece é que
esses trabalhadores são muitas vezes ignorados, se tornando invisíveis pelo
resto do ano. Justamente eles que são cheios de criatividade e garra, condições
que os deixam com um potencial enorme de “girar” uma economia que proporciona
cultura à população. É chegada a hora de incluir esses trabalhadores, seus
exclusivos e valorosos bens e serviços criativos, no cotidiano das cidades.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; text-align: justify;">
<span style="color: black; font-family: "arial" , sans-serif; font-size: 12.0pt;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; text-align: justify;">
<span style="color: black; font-family: "arial" , sans-serif; font-size: 12.0pt;">Afinal, o ano no
Brasil não começa depois do Carnaval?<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<br />Prof. Rodrigo Buzin Siqueira do Amaralhttp://www.blogger.com/profile/01727655399843655639noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-6297920032242317862.post-40273438695767631582014-07-23T12:39:00.000-03:002015-02-03T00:45:00.685-02:00Ao Ruben, com carinho!<!--[if gte mso 9]><xml>
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<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12pt; line-height: 107%;"></span></b><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12pt; line-height: 107%;">A sofrida educação brasileira
deu adeus nos últimos dias a um importante batalhador: professor Ruben Alves. O
blog “Educação & Trabalho” faz uma singela homenagem a este importante
educador que dialogou de forma tão amorosa com todos os que lutam por uma
educação melhor. Tenho o prazer de ter nascido em Campinas, cidade que Ruben
escolheu para a vida, e mais ainda: de ser seu vizinho, no bairro Guanabara. Obrigado
professor pela sua vida. Trago para vocês um trecho de sua obra, que faz muito
sentido àqueles que veem a educação como ação transformadora.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12pt; line-height: 107%;"></span><br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12pt; line-height: 107%;"></span><br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12pt; line-height: 107%;"></span><br /></div>
<a name='more'></a><br />
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12pt; line-height: 107%;">"Milho de pipoca que
não passa pelo fogo continua a ser milho para sempre."</span></i></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12pt; line-height: 107%;">Assim
acontece com a gente. As grandes transformações acontecem quando passamos pelo
fogo.</span></i></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12pt; line-height: 107%;">Quem
não passa pelo fogo, fica do mesmo jeito a vida inteira. São pessoas de uma
mesmice e uma dureza assombrosa. Só que elas não percebem e acham que seu jeito
de ser é o melhor jeito de ser.</span></i></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12pt; line-height: 107%;">Mas,
de repente, vem o fogo. O fogo é quando a vida nos lança numa situação que
nunca imaginamos: a dor. Pode ser fogo de fora: perder um amor, perder um
filho, o pai, a mãe, perder o emprego ou ficar pobre. Pode ser fogo de dentro:
pânico, medo, ansiedade, depressão ou sofrimento, cujas causas ignoramos. Há
sempre o recurso do remédio: apagar o fogo! Sem fogo o sofrimento diminui. Com
isso, a possibilidade da grande transformação também.</span></i></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12pt; line-height: 107%;">Imagino
que a pobre pipoca, fechada dentro da panela, lá dentro cada vez mais<span style="mso-spacerun: yes;"> </span>quente, pensa que sua hora chegou: vai
morrer. Dentro de sua casca dura, fechada em si mesma, ela não pode imaginar um
destino diferente para si. Não pode imaginar a transformação que está sendo
preparada para ela. A pipoca não imagina aquilo de que ela é capaz. Aí,
sem<span style="mso-spacerun: yes;"> </span>aviso prévio, pelo poder do fogo a
grande transformação acontece: BUM! E ela aparece como uma outra coisa
completamente diferente, algo que ela mesma nunca havia sonhado.</span></i></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12pt; line-height: 107%;">Bom,
mas ainda temos o piruá, que é o milho de pipoca que se recusa a estourar. São
como aquelas<span style="mso-spacerun: yes;"> </span>pessoas que, por mais que o
fogo esquente, se recusam a mudar. Elas acham que não pode existir coisa mais
maravilhosa do que o jeito delas serem. A presunção e o medo são a dura casca do
milho que não estoura. No<span style="mso-spacerun: yes;"> </span>entanto, o
destino delas é triste, já que ficarão duras, a vida inteira. Não vão se
transformar na flor branca, macia e nutritiva. Não vão dar alegria para
ninguém.</span></i></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12pt; line-height: 107%;">Extraído do livro "O amor
que acende a lua", de Ruben Alves.</span></div>
Prof. Rodrigo Buzin Siqueira do Amaralhttp://www.blogger.com/profile/01727655399843655639noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-6297920032242317862.post-64131375338516638582014-03-14T19:21:00.000-03:002015-02-03T00:45:57.818-02:00Imagina depois da Copa...<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 8pt; text-align: justify;">
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: 'Arial','sans-serif'; font-size: 12pt; line-height: 107%;">O Brasil se prepara para receber o evento esportivo mais importante do planeta: a Copa do Mundo de Futebol. Para isso foram empenhados esforços na qualificação profissional dos trabalhadores brasileiros, no intuito de solucionar alguns gargalos em diversos setores – os mais perceptíveis são nos de turismo e hospitalidade, construção civil e saúde. O campo da educação profissional e tecnológica se tornou fértil para diversas iniciativas, como o <a href="http://pronateccopa.turismo.gov.br/" target="_blank">Pronatec do Governo Federal</a>. Além dos belos estádios (ou arenas), qual será o legado da Copa do Mundo aos trabalhadores brasileiros?</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: 'Arial','sans-serif'; font-size: 12pt; line-height: 107%;"></span><br /></div>
<a name='more'></a><br />
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: 'Arial','sans-serif'; font-size: 12pt; line-height: 107%;"></span><br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: 'Arial','sans-serif'; font-size: 12pt; line-height: 107%;"><o:p></o:p></span><br /></div>
</div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 8pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: 'Arial','sans-serif'; font-size: 12pt; line-height: 107%;">Uma das grandes dúvidas diz respeito ao cenário econômico pós-Copa. Há análises que indicam um período de recessão da economia e deste modo, um impacto altamente negativo nas relações de trabalho no segundo semestre de 2014. A causa seria a inserção de cerca de 150 mil trabalhadores no mercado, oriundos de programas de capacitação profissional de todo período pré-Copa. Isto significa que durante o aquecimento econômico gerado pelo evento, as empresas aumentarão consideravelmente seus quadros, inclusive com maior contratação de aprendizes e de pessoas com deficiência, elevando também os custos com a adaptação de sua infraestrutura. Se atualmente, no cenário econômico mundial, somos um “oásis” no deserto; passada a euforia, quem sustentará o emprego e a renda de boa parte dos trabalhadores?</span><br />
<br />
<span style="font-family: 'Arial','sans-serif'; font-size: 12pt; line-height: 107%;"><o:p></o:p></span><br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 8pt; text-align: justify;">
<div class="separator" style="clear: both;">
<br /></div>
<span style="font-family: 'Arial','sans-serif'; font-size: 12pt; line-height: 107%;">Do outro lado, o Ministro do Esporte Sr. Aldo Rebelo afirmou neste mês que a Copa gerará 3,6 milhões de empregos (este número era de 700 mil em pronunciamento do governo em 2011).</span><span style="font-family: Calibri;"> </span><span style="font-family: 'Arial','sans-serif'; font-size: 12pt; line-height: 107%;">Rebelo se apoia no estudo feito pela consultoria americana Enrst & Young e a FGV-RJ, que também faz referência ao crescimento do PIB, com o cálculo de que a Copa produzirá crescimento de 0,4% ao ano até 2019. </span><br />
<br />
<span style="font-family: 'Arial','sans-serif'; font-size: 12pt; line-height: 107%;"><o:p></o:p></span><br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 8pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: 'Arial','sans-serif'; font-size: 12pt; line-height: 107%;">Se o primeiro cenário se concretizar, teremos um grande número de trabalhadores que passaram por cursos de capacitação profissional, técnicos ou mesmo de aperfeiçoamento. Ou seja, haverá um contingente de trabalhadores qualificados que, com a possibilidade de desaquecimento econômico, terão um futuro incerto. Diferente da crise de 2008, onde o governo lançou mão de medidas retrógradas para driblá-la, desta vez poderá não ter condições de emprega-las. E digo isso por estar diante, na minha opinião, de um cenário mundial diferente. que pode levar o governo a um grande equívoco estratégico, onde:<o:p></o:p></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: 'Arial','sans-serif'; font-size: 12pt; line-height: 107%;">a.<span style="mso-tab-count: 1;"> </span>Ignoram o investimento na educação básica e geral para se utilizar de meios paliativos, por outro lado, investimentos em formações específicas e setorizadas;<o:p></o:p></span><br />
<span style="font-family: 'Arial','sans-serif'; font-size: 12pt; line-height: 107%;">b. Não há movimento por parte do governo em políticas públicas e investimentos para sustentação do desenvolvimento econômico em mesma medida, evidenciado, por exemplo, pelos grandes gargalos no escoamento da produção ou em problemas de mobilidade urbana;<o:p></o:p></span><br />
<span style="font-family: 'Arial','sans-serif'; font-size: 12pt; line-height: 107%;">c.<span style="mso-tab-count: 1;"> </span>A burocracia impede o desenvolvimento e a formalização de novos negócios no país, reduzindo a criação de novos empregos, além de funcionar como combustível à corrupção.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: 'Arial','sans-serif'; font-size: 12pt; line-height: 107%;"> </span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 8pt; text-align: justify;">
<br />
<span style="font-family: 'Arial','sans-serif'; font-size: 12pt; line-height: 107%;">Tomara que as previsões do governo estejam certas, apesar das apresentações de números diferentes e de ver, no dia-a-dia, os problemas de sempre. E que a Copa do Mundo nos traga um legado positivo, não só pelos estádios de futebol, mas também através da economia, da melhoria na infraestrutura básica e do emprego. </span><br />
<br />
<span style="font-family: 'Arial','sans-serif'; font-size: 12pt; line-height: 107%;">Vou torcer para o Brasil!<o:p></o:p></span></div>
Prof. Rodrigo Buzin Siqueira do Amaralhttp://www.blogger.com/profile/01727655399843655639noreply@blogger.com5tag:blogger.com,1999:blog-6297920032242317862.post-9610644890739260272013-04-16T14:09:00.002-03:002015-02-03T00:46:36.926-02:00Dentro ou fora da caixa?<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12pt; line-height: 115%;">Ensinar a pensar “fora da
caixa”. São poucos os casos em sala de aula (ou fora dela) onde alunos são
estimulados a ir mais longe, a dar uma solução diferente para resolução de
problemas, ou mesmo transformar estes problemas em grandes oportunidades.
Organizações e sociedade carecem de um pensar diferente, tão necessário e precioso
nos momentos de crise.<o:p></o:p></span></div>
<br />
<a name='more'></a><br />
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12pt; line-height: 115%;">Segundo o jornal Valor Econômico
(11/04/2013), escolas de liderança criativa começam a ganhar espaço na Europa,
justamente num período de acentuada crise financeira e social no continente,
promovendo o atendimento a pessoas que não se adaptam ao sistema tradicional
corporativo ou educacional. O modelo propõe o desenvolvimento de habilidades
como inovação, empreendedorismo corporativo e capacidade de tomar decisões
rápidas em ambientes caóticos ou incertos. Os currículos multidisciplinares, a
aprendizagem por projetos corporativos reais e avaliação de pares, fazem parte
de algumas instituições europeias preocupadas com a padronização do pensar
humano.<o:p></o:p></span></div>
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12pt; line-height: 115%;">E o caminho para novas
descobertas passa realmente por aí. Tomando o exemplo das escolas de liderança
criativa europeias, analisemos o planejamento, o método, o currículo e a forma
de avaliação praticados por algumas escolas de educação profissional no Brasil,
do nível básico ou técnico, até mesmo cursos de pós-graduação e MBAs. Não temos
no país escolas correspondentes ao exemplo europeu. Deveríamos ter. Transportando
o exemplo das escolas de liderança criativa ao currículo de educação
profissional nacional, notamos ainda o privilégio do ensino de habilidades
funcionais e conhecimento técnico muito específico. Não damos o devido valor ao
desenvolvimento das competências comportamentais requeridas pelas profissões,
dentre elas a liderança e a inovação.<o:p></o:p></span></div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12pt; line-height: 115%;">Precisamos desenvolver o
profissional da atitude. Verdadeiras lideranças e gestores competentes para
enfrentar o incerto. Penso que algumas instituições europeias, como a
dinamarquesa <a href="http://www.kaospilot.dk/" target="_blank">KaosPilot</a>, a holandesa <a href="http://www.thnk.org/" target="_blank">THNK</a>, a inglesa <a href="http://www.rbslondon.ac.uk/" target="_blank">Regent´s College London</a> e a
alemã <a href="http://www.berlin-school.com/" target="_blank">Berlin School of Creative Leadership,</a> (citadas no Valor) mostram como
isso deve ser feito no quesito liderança. Selecionam com profundidade e formam
turmas bem heterogêneas mesclando, por exemplo, executivos com pessoas que sequer
têm graduação universitária. Nacionalidades diferentes. Formações educacionais
diferentes. Ao lidar com a diversidade, o aluno desenvolve habilidades como
mediação e capacidade de adaptação. Vários olhares e entendimentos sobre
determinada coisa (experimento) levam a processos de inovação e a emergência de
lideranças criativas. Saem da “caixa”...<o:p></o:p></span></div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12pt; line-height: 115%;">O Brasil vem investindo na
ampliação do número de escolas técnicas federais e na criação de mais vagas em
conjunto com a rede privada de educação profissional. Vem promovendo o acesso
ao ensino superior, através de políticas publicas como o <em>ProUni</em>. Estimula o
acesso à iniciação científica e à pesquisa no exterior, objetivo do <em>Ciência sem
Fronteiras</em>.<o:p></o:p></span></div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12pt; line-height: 115%;">É sabido o que o governo vem
fazendo neste segmento e, contudo, nossos futuros líderes estão inseridos nele.
Qualificamos profissionais para o mercado de trabalho ou para o mundo do
trabalho? Quero dizer: formação de empregados padrão ou de lideranças criativas?</span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12pt; line-height: 115%;">Pense amigo leitor se, neste
momento de oportunidades para o Brasil, não estamos apenas enchendo a “caixa” e
fazendo mais do mesmo...</span><o:p></o:p></div>
Prof. Rodrigo Buzin Siqueira do Amaralhttp://www.blogger.com/profile/01727655399843655639noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6297920032242317862.post-61908506016087257962012-11-14T17:32:00.000-02:002015-02-03T00:47:09.918-02:00Um novo destino<div class="MsoNormal" style="background: white; border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none; line-height: 150%; margin: 3pt 0cm 0pt; mso-outline-level: 1; text-align: justify;">
<span style="color: #010101; font-family: 'Arial','sans-serif'; font-size: 12pt; line-height: 150%; mso-fareast-font-family: 'Times New Roman'; mso-fareast-language: PT-BR; mso-font-kerning: 18.0pt;">Foi sempre marcante, na história da educação e do trabalho, a rejeição à formação técnica. A sociedade brasileira sempre associou o diploma universitário às melhores oportunidades de emprego, à ascensão ou mesmo a manutenção do status social. Segundo o Censo da Educação Superior do INEP (Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais), menos de 15% dos jovens brasileiros entre 18 e 24 anos chegam às universidades. Esse número já foi bem pior e aumentou em razão boa parte das políticas públicas de acesso ao ensino superior – principalmente privado – que deram a uma nova classe média condições para brigar por vagas na academia.</span></div>
<a name='more'></a><div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: 150%; margin: 3pt 0cm 0pt; mso-outline-level: 1; text-align: justify;">
<o:p></o:p><br /></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none; line-height: 150%; margin: 3pt 0cm 0pt; mso-outline-level: 1; text-align: justify;">
<span style="color: #010101; font-family: 'Arial','sans-serif'; font-size: 12pt; line-height: 150%; mso-fareast-font-family: 'Times New Roman'; mso-fareast-language: PT-BR; mso-font-kerning: 18.0pt;">Evidentemente, o ensino fundamental e, sobretudo o ensino médio, têm seus currículos desenhados para levar os alunos até os cursos de nível superior, limitando o contato destes às outras variadas possibilidades de trabalho. Diversos setores da economia demandam cada vez mais profissionais técnicos. E em muitos casos , a remuneração de um técnico supera a oferecida a algumas ocupações de nível superior no Brasil.</span><span style="color: #464646; font-family: 'Arial','sans-serif'; font-size: 12pt; line-height: 150%; mso-fareast-font-family: 'Times New Roman'; mso-fareast-language: PT-BR;"> </span><span style="font-family: 'Arial','sans-serif'; font-size: 12pt; line-height: 150%; mso-fareast-font-family: 'Times New Roman'; mso-fareast-language: PT-BR;">Conforme afirma Anna Beatriz Waehneldt, diretora de Educação Profissional do Senac Nacional ao Jornal Estado de S. Paulo:<span style="mso-font-kerning: 18.0pt;"><o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 12pt; text-align: justify;">
<i style="mso-bidi-font-style: normal;"></i><blockquote class="tr_bq" style="border: currentColor;">
<i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">"As ocupações técnicas empregam mais e apresentam bons salários. E os jovens têm a chance de ingressar cedo no mercado de trabalho e custear novos estudos".<o:p></o:p></span></i></blockquote>
<i style="mso-bidi-font-style: normal;">
</i><br /></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; border: currentColor; line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 12pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: 'Arial','sans-serif'; font-size: 12pt; line-height: 150%; mso-fareast-font-family: 'Times New Roman'; mso-fareast-language: PT-BR;">Segundo o mesmo jornal, estudos revelam que os ganhos salariais após cursos de educação profissional são de 1,4% a 12% para formação inicial, de acordo com as áreas; em torno de 14% para cursos técnicos de nível médio e de 24% para tecnólogos. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none; line-height: 150%; margin: 3pt 0cm 0pt; mso-outline-level: 1; text-align: justify;">
<span style="color: #010101; font-family: 'Arial','sans-serif'; font-size: 12pt; line-height: 150%; mso-fareast-font-family: 'Times New Roman'; mso-fareast-language: PT-BR; mso-font-kerning: 18.0pt;">Ou seja: aqueles que não conseguem ir para o ensino superior – os excluídos do grupo de 15% - não encontram possibilidades de inserção no mercado de trabalho, o que reforça a importância da oferta de ensino técnico a esta grande maioria de jovens brasileiros. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none; line-height: 150%; margin: 3pt 0cm 0pt; mso-outline-level: 1; text-align: justify;">
<span style="color: #010101; font-family: 'Arial','sans-serif'; font-size: 12pt; line-height: 150%; mso-fareast-font-family: 'Times New Roman'; mso-fareast-language: PT-BR; mso-font-kerning: 18.0pt;">Mas bons ventos sopram a favor. Segundo o Jornal Estado de S. Paulo em entrevista com Marcelo Neri, presidente do Instituto de Pesquisa Economica Aplicada – IPEA :<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none; line-height: 150%; margin: 3pt 0cm 0pt; mso-outline-level: 1; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 12pt; text-align: justify;">
<i style="mso-bidi-font-style: normal;"></i><blockquote class="tr_bq">
<blockquote class="tr_bq" style="border: currentColor;">
<i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><span style="color: black;"><i style="mso-bidi-font-style: normal;">“...</i><i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="color: #464646; font-family: 'Arial','sans-serif'; font-size: 12pt; line-height: 150%; mso-fareast-font-family: 'Times New Roman'; mso-fareast-language: PT-BR;">em 2004 a participação dos jovens entre 15 e 17 anos era de apenas 3% nas seis maiores regiões metropolitanas do País. Hoje, já é de 7,6%. É o que chamamos de onda jovem, estimulada por políticas de ensino estaduais e iniciativas do setor privado, o que antecede o Pronatec (Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego) do governo federal".<o:p></o:p></span></i></span></span></i></blockquote>
</blockquote>
<i style="mso-bidi-font-style: normal;">
</i><br /></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; border: currentColor; line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 12pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: 'Arial','sans-serif'; font-size: 12pt; line-height: 150%; mso-fareast-font-family: 'Times New Roman'; mso-fareast-language: PT-BR;">Sem dúvida, ao possibilitar o acesso das pessoas ao ensino técnico, o Brasil estará dando um salto em termos de desenvolvimento econômico e social, promovendo a inclusão de milhares de jovens num mundo do trabalho diversificado e promissor.<span style="mso-font-kerning: 18.0pt;"> <o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; border: currentColor; line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 12pt; text-align: justify;">
<span style="color: #010101; font-family: 'Arial','sans-serif'; font-size: 12pt; line-height: 150%; mso-fareast-font-family: 'Times New Roman'; mso-fareast-language: PT-BR; mso-font-kerning: 18.0pt;">Não se trata aqui de defender uma educação profissional dual para o Brasil, pautada na divisão operário/ patrão, características do passado. Para se evitar cair na mesma condição, defendo uma educação profissional de qualidade, crítica, que se coloca a disposição de milhares de pessoas que não possuem qualificação profissional alguma e vêem suas chances de inserção laboral reduzidas ou nulas. Sem pertencer ao mundo do trabalho, não terão condições mínimas de, através de uma educação profissional transformadora, mudar o próprio destino.</span><span style="color: #464646; font-family: 'Arial','sans-serif'; font-size: 12pt; line-height: 150%; mso-fareast-font-family: 'Times New Roman'; mso-fareast-language: PT-BR;"><o:p></o:p></span></div>
<blockquote class="tr_bq">
</blockquote>
Prof. Rodrigo Buzin Siqueira do Amaralhttp://www.blogger.com/profile/01727655399843655639noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-6297920032242317862.post-21308190126682506942012-07-05T13:43:00.001-03:002015-02-03T00:48:36.705-02:00Educação Corporativa na Escola<br />
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="background-color: white; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">A gestão escolar constitui-se num desafio diário de responder às
demandas de uma sociedade plural e em constante mudança, para a qual necessita
de professores que possam ajudar a desenvolver novas competências. Chamamos
desafio em virtude que grande parte dos docentes ainda desenvolvem ações
subsidiárias ao modelo taylorista de organização do trabalho: mecanizada e
tecnicista. A competência do gestor está na capacidade de promover um processo
coletivo de incentivo à aprendizagem constante de todos os atores educacionais,
levando-os à revisão e re-elaboração de suas propostas de trabalho, da proposta
pedagógica institucional e dos saberes que lhe são decorrentes.</span><a name='more'></a><br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="background-color: white; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></div>
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"></span><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"></span><br /></div>
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">
<div style="text-align: justify;">
<span style="background-color: white;">Notamos por outro lado, que várias organizações desenvolvem
ações relativas à prática de uma educação não-formal, no que costumamos a
chamar de Educação Corporativa. Instalada, primeiramente, na agenda de
organizações privadas que, na busca pela atualização tecnológica permanente,
ampliação de mercados e maximização de lucros, destacaram o investimento na
formação profissional de seus trabalhadores como estratégia essencial para o
alcance destes objetivos.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="background-color: white;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="background-color: white;">A Educação Corporativa é definida como conjunto de ações
educacionais promovidas no ambiente de trabalho, com vistas ao desenvolvimento
de competências humanas, convergentes com as competências organizacionais. É
nesse sentido que a escola, no meu entendimento, tem que se apropriar de sua
própria missão para educar educadores, elaborando, alinhando e permanentemente
avaliando seus objetivos educacionais em conjunto com docentes, alunos e
administração escolar.</span><span style="background-color: white;"> </span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="background-color: white;"><br /></span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="background-color: white;">A organização de um programa de Educação Corporativa dentro
da organização escolar deve propiciar esta tarefa. Ali, a Educação Corporativa
fará sentido quando desenhada para atendimento às demandas da sociedade em
geral, principalmente ao desenvolvimento de novas formas de ensino-aprendizagem: mais atrativas,
interativas e cooperativas.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="background-color: white;">Além disso, é preciso entender que é na escola que as
mudanças comportamentais e ambientais se processam com maior fluidez e
evidência nos alunos. É bem provável que estes tragam novas demandas e, por
isso, educadores devem acolhê-las da forma mais adequada. Programas de Educação
Corporativa na escola devem dar conta desta necessidade e seus gestores podem
colaborar ao desenhá-lo através da escuta ativa de alunos e docentes.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="background-color: white;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="background-color: white;">Pesa a favor da Educação Corporativa na escola o fato de que
quase nenhum custo ou expertise adicional significativa seja necessário. Pelo
fato de seu objetivo central ser educação, a organização escolar já possui boa
parte de todo material físico e humano necessário para se trabalhar com a
aprendizagem coletiva interna. O aproveitamento de próprio ambiente escolar
como salas de aula, laboratórios de informática e biblioteca reduz
significantemente o orçamento destinado à Educação Corporativa, quando
comparado a orçamentos para esta finalidade em organizações não-escolares.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="background-color: white;"><br /></span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
</div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="background-color: white; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Penso que desta forma, o papel da gestão educacional seja
essencial ao propiciar participação e envolvimento dos atores educacionais.
Mais que qualquer outra, deve ser a escola, por ofício, a organização que
sempre aprende (como diz Peter Senge) e cabe aos gestores educacionais</span><span class="style3" style="background-color: white;"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"> iniciar este processo, levando a docentes e alunos debates acerca
da melhor proposta pedagógica para sua escola, sobretudo desenvolvendo neles
todo potencial para a assimilação, a crítica ou envolvimento de novas demandas
da sociedade atual.</span></span></div>
</span><br />Prof. Rodrigo Buzin Siqueira do Amaralhttp://www.blogger.com/profile/01727655399843655639noreply@blogger.com7tag:blogger.com,1999:blog-6297920032242317862.post-53864427961804119602012-06-14T17:28:00.000-03:002015-02-03T00:49:42.482-02:00Prevendo o futuro<br />
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12pt; line-height: 115%;">Um dos desafios da educação
profissional é o de acompanhar a velocidade e a natureza das mudanças que
ocorrem no mundo do trabalho. Muito se diz que o que se ensina a um aluno de do
1º ciclo de ensino muito provavelmente estará desatualizado antes mesmo de este
aluno concluir o seu curso, tamanho é o ritmo das descobertas de tecnologias
que impactam significamente a sociedade e a educação. Afinal, como se antecipar
ao futuro da educação profissional num mundo extremamente volátil?<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12pt; line-height: 115%;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12pt; line-height: 115%;"></span><br /></div>
<a name='more'></a><br />
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12pt; line-height: 115%;">Em recente palestra
realizada no Congresso Educar Educador, em São Paulo, o professor e pesquisador
Sebastião Lopes Netto, Diretor do IIEP (Intercâmbio, Informações, Estudos e
Pesquisas) ressaltou algumas questões que estão fora da pauta, quando o assunto
é educação profissional e o futuro do trabalho. A história mostra que o
surgimento de novas tecnologias ou “ondas” tecnológicas teve conseqüências
drásticas sobre as relações de trabalho e emprego. O estágio atual de
desenvolvimento tecnológico já apresenta indícios de uma grande mudança: a
chegada de uma nova “onda” que merece ser considerada para diversos efeitos,
sobretudo seus impactos no mundo do trabalho.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12pt; line-height: 115%;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12pt; line-height: 115%;">Muito se fala dos benefícios
do desenvolvimento de produtos e avanços gerados através da tecnologia da
informação, da nanotecnologia, das neurociências e da biotecnologia. Mas quais
são os impactos que estas tecnologias trazem à saúde das pessoas, ao meio
ambiente e sobretudo, ao mundo do trabalho?<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12pt; line-height: 115%;"><br /></span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12pt; line-height: 115%;">Tomamos como exemplo a
nanotecnologia, baseada na modulação da matéria através dos átomos. Os produtos
nano (seu celular, por exemplo) são mais eficientes, mais multifuncionais,
demandam menor diversidade de matérias-prima, além de possuírem maior vida útil
(e menor tamanho). Ótimo, não? Porém, diversas consequências podem ocorrer na
relação nanotecnologia x trabalho, uma vez que se muda a forma, a maneira como
a matéria é manipulada, inclusive absorvendo maiores propriedades destes
materiais, numa escala atômica.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12pt; line-height: 115%;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12pt; line-height: 115%;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12pt; line-height: 115%;">No aspecto socioeconômico, hoje,
80% das pesquisas e patentes em nanotecnologia estão nas mãos dos países e das
corporações mais desenvolvidas do planeta. Os produtos nano possuem aplicação
em diversos setores (medicina, telecomunicações, química, física, engenharia,
etc.) e em uma ampla área geográfica.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12pt; line-height: 115%;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12pt; line-height: 115%;">É evidente que as novas
tecnologias que dão o atual contorno do desenvolvimento econômico impactam na
organização do trabalho e na formação do trabalhador. Efeitos serão sentidos
nos salários, nas habilidades e qualificações profissionais que passam a ser
exigidas, além na própria distribuição espacial do trabalho (casa x web x
fábrica).<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12pt; line-height: 115%;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12pt; line-height: 115%;">É preciso que a educação
profissional se transforme para atender este novo ciclo de desenvolvimento.
Devemos passar de meros centros de formação profissional para centros de
produtividade, com participação do Estado, setor produtivo e sindicatos de
trabalhadores. Investimentos em educação
e pesquisa são pra ontem...<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12pt; line-height: 115%;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12pt; line-height: 115%;">O que dará a tônica da
educação profissional no país e no mundo é a inovação, o empreendedorismo, a
criatividade e o incansável “aprender a aprender” (só ver o estímulo dado pelo
programa “Ciência sem Fronteiras”). Assim, ajudaremos o país a direcionar os
faróis à efetiva pesquisa e desenvolvimento, envolvendo a própria sociedade nos
direcionamentos estratégicos do país.<o:p></o:p></span></div>
Prof. Rodrigo Buzin Siqueira do Amaralhttp://www.blogger.com/profile/01727655399843655639noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-6297920032242317862.post-44891712478508451312012-05-24T14:40:00.001-03:002012-05-24T14:49:39.214-03:00Formação Docente e Perspectivas da Educação Profissional<div class="separator" style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none; clear: both; text-align: center;">
<a href="http://3.bp.blogspot.com/-6Gv61mm6y9A/T75n1mpjYPI/AAAAAAAAALI/SJ40mOLMOxY/s1600/giz.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; cssfloat: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="190" qba="true" src="http://3.bp.blogspot.com/-6Gv61mm6y9A/T75n1mpjYPI/AAAAAAAAALI/SJ40mOLMOxY/s200/giz.jpg" width="200" /></a></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Arial", "sans-serif";"></span></div>
<div style="text-align: justify;">
</div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Arial", "sans-serif";"><span style="font-family: inherit;">Um dos grandes obstáculos a uma educação profissional de qualidade é a formação docente. Afinal, quem vai educar e preparar as pessoas diante de novas formas de trabalho? Como desenvolver docentes para atendimento à atual ampliação da oferta e à nova demanda por educação profissional?</span></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<br />
<div>
</div>
</div>
<a name='more'></a><br />
<div style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none;">
<span style="font-family: "Arial", "sans-serif";"></span><span style="font-family: "Arial", "sans-serif";"><span style="font-family: inherit;">Em algum momento a humanidade se deparou com situações semelhantes com as que nos deparamos atualmente. Em algum momento do seu desenvolvimento social e econômico, o Brasil precisou dar conta de preparar aqueles responsáveis pela qualificação ao trabalho, em suas diversas formas. Fatos históricos podem nos ajudar a encontrar saídas...</span></span> </div>
<br />
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none; text-align: justify;">
<a href="http://3.bp.blogspot.com/-9Drhzc-b70Y/T75p6w5wpoI/AAAAAAAAALQ/Zus9zu0x4zg/s1600/nilo.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; cssfloat: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" qba="true" src="http://3.bp.blogspot.com/-9Drhzc-b70Y/T75p6w5wpoI/AAAAAAAAALQ/Zus9zu0x4zg/s1600/nilo.jpg" /></a><span style="font-family: "Arial", "sans-serif";"><span style="font-family: inherit;">Em 1909, o governo do presidente Nilo Peçanha criou as Escolas de Aprendizes e </span></span><span style="font-family: "Arial", "sans-serif";"><span style="font-family: inherit;">Artífices, para preparar o país à lógica liberal emergente e a política de desenvolvimento nacional. Tais escolas se constituíam num novo sistema de educação profissional mantido pelo Ministério da Agricultura, Comércio e Indústria, e ofereciam ensino profissional primário gratuito. Os critérios de admissão privilegiavam os desfavorecidos e as escolas eram mantidas e custeadas pelo Estado, municípios e particulares, mais subvenções contidas no orçamento do Ministério. Na época, sabemos que esta ação demonstrou-se ineficiente, não só pela fraca infra-estrutura material (edifícios, recursos didáticos, etc.), mas também pela escassez de profissionais qualificados ao ensino do trabalho.</span></span></div>
<div style="text-align: justify;">
</div>
<div style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none;">
</div>
<div style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none; text-align: justify;">
<a href="http://2.bp.blogspot.com/-IQ-VNc7vKI0/T75qGr7EUtI/AAAAAAAAALY/yvcXzvbXsI4/s1600/reformacapanema.bmp" imageanchor="1" style="clear: right; cssfloat: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" qba="true" src="http://2.bp.blogspot.com/-IQ-VNc7vKI0/T75qGr7EUtI/AAAAAAAAALY/yvcXzvbXsI4/s1600/reformacapanema.bmp" /></a><a href="http://2.bp.blogspot.com/-IQ-VNc7vKI0/T75qGr7EUtI/AAAAAAAAALY/yvcXzvbXsI4/s1600/reformacapanema.bmp" imageanchor="1" style="clear: right; cssfloat: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"> </a><span style="font-family: "Arial", "sans-serif";"></span><span style="font-family: "Arial", "sans-serif";"><span style="font-family: inherit;">Vinte anos depois novamente são preparadas políticas para atendimento das demandas da industrialização e da urbanização da população, frutos do governo populista de Vargas e da substituição do modelo agro-exportador, por um modelo de desenvolvimento fundamentado na substituição das importações e de industrialização em larga escala. </span></span></div>
<div style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none; text-align: justify;">
<br />
<div>
</div>
</div>
<div style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none; text-align: justify;">
<div style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none;">
<span style="font-family: "Arial", "sans-serif";"></span><span style="font-family: "Arial", "sans-serif";"><span style="font-family: inherit;">Durante o Estado novo, é estabelecida uma série de reformas – chamada Reforma Capanema (Ministro Gustavo Capanema) – e a Lei Orgânica do Ensino Industrial (1942). Que estruturava o ensino industrial em<span style="color: black;"> quatro modalidades: básico (quatro anos); de mestria (dois anos); o ensino artesanal e o de aprendizagem (destinado aos aprendizes das plantas industriais instaladas no país)</span>. <span style="color: black;">O ensino industrial de grau médio previa o ensino técnico industrial, a ser concluído em três anos, e o ensino pedagógico, que visava formar os docentes responsáveis pelas escolas deste ramo de ensino, devido novamente à carência de docentes qualificados para a instrução industrial.</span></span></span></div>
<div style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none;">
<br /></div>
</div>
<div style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none; text-align: justify;">
</div>
<div>
</div>
<div style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none; text-align: justify;">
<div style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none;">
<a href="http://2.bp.blogspot.com/-vUhnK80eoII/T75s62hWs2I/AAAAAAAAALo/mbrXR9CZIwY/s1600/imagesCA6M5505.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; cssfloat: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="200" qba="true" src="http://2.bp.blogspot.com/-vUhnK80eoII/T75s62hWs2I/AAAAAAAAALo/mbrXR9CZIwY/s200/imagesCA6M5505.jpg" width="200" /></a><a href="http://2.bp.blogspot.com/-vUhnK80eoII/T75s62hWs2I/AAAAAAAAALo/mbrXR9CZIwY/s1600/imagesCA6M5505.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; cssfloat: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"></a><span style="font-family: "Arial", "sans-serif";"><span style="color: black;"></span></span><span style="color: black; font-family: "Arial", "sans-serif";"><span style="font-family: inherit;">Nos anos 60 há uma onda de “importação” de profissionais altamente qualificados de países já industrializados, com vistas a preparar trabalhadores para a indústria brasileira. Em geral, profissionais gabaritados que, mesmo sem nenhuma base pedagógica, aventuram-se na atividade docente. Isso foi muito comum dentro das grandes corporações industriais brasileiras da metade do século XX, num primeiro formato de educação corporativa e desenvolvimento do “capital humano” (<a href="http://www.rbuzin.blogspot.com.br/2012/03/questao-de-prioridade.html#more" target="_blank">leia mais sobre</a>).</span></span> </div>
<div style="text-align: justify;">
<br />
<div style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none;">
<br />
<br />
<br />
</div>
</div>
<div style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none; text-align: justify;">
<span style="color: black; font-family: "Arial", "sans-serif";"><span style="font-family: inherit;">Com o desenvolvimento da tecnologia da informação e comunicação no final do século, altera-se a própria dinâmica do trabalho, no espaço e no tempo. E a formação de docentes para a EPT torna-se alvo de mudanças necessárias. Que pese a necessária base pedagógica (entendimento da educação como instrumento de mudança social), mal percebida ao longo da história da EPT, vez ou outra o país lançou mão de formas pontuais de formação de docentes em EPT para enfrentar a escassez destes profissionais.</span></span></div>
<div style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none; text-align: justify;">
<a href="http://3.bp.blogspot.com/-KIfJqs5V8Zg/T75sX285o9I/AAAAAAAAALg/x8p5G5mPRQA/s1600/tempoespa%C3%A7o.bmp" imageanchor="1" style="clear: right; cssfloat: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"></a><span style="color: black; font-family: "Arial", "sans-serif";"></span></div>
<div style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none; text-align: justify;">
<div style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none;">
<a href="http://3.bp.blogspot.com/-KIfJqs5V8Zg/T75sX285o9I/AAAAAAAAALg/x8p5G5mPRQA/s1600/tempoespa%C3%A7o.bmp" imageanchor="1" style="clear: right; cssfloat: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" height="190" qba="true" src="http://3.bp.blogspot.com/-KIfJqs5V8Zg/T75sX285o9I/AAAAAAAAALg/x8p5G5mPRQA/s200/tempoespa%C3%A7o.bmp" width="200" /></a><span style="color: black; font-family: "Arial", "sans-serif";"><span style="font-family: inherit;">Só que talvez não seja mais necessário formar docentes para o desenvolvimento de um determinado ofício de natureza industrial ou comercial. Nem tampouco “importar” cérebros de países de ponta. O conhecimento da pós-modernidade é volátil, transforma-se com extrema velocidade e se redescobre a todo o momento. </span></span></div>
</div>
<div style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none; text-align: justify;">
</div>
<div style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none; text-align: justify;">
<div style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none;">
<span style="color: black; font-family: "Arial", "sans-serif";"></span><span style="color: black; font-family: "Arial", "sans-serif";"><span style="font-family: inherit;">E talvez a educação profissional precise de docentes conscientes deste novo cenário, condição para acompanhar uma nova geração de alunos. Para além da formação pedagógica, os professores devem desenvolver o hábito da inovação, da criatividade, do empreendedorismo e da humildade de ser um eterno aprendiz.</span> </span></div>
</div>
<div class="MsoNormal" style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none; line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify; text-indent: 27pt;">
<br />
<div style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none;">
</div>
</div>
<div style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none;">
<span style="font-family: inherit;"></span></div>
</div>
<div style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none; text-align: left;">
<span style="font-family: inherit;"></span></div>
<div align="justify">
<span style="font-family: inherit;"></span></div>Prof. Rodrigo Buzin Siqueira do Amaralhttp://www.blogger.com/profile/01727655399843655639noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-6297920032242317862.post-33014754435543200712012-05-15T20:21:00.001-03:002012-05-16T02:18:22.852-03:00Os braços do Pronatec<div class="separator" style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none; clear: both; text-align: center;">
<a href="http://3.bp.blogspot.com/-vdbA5KP5I-k/T7LjvKgy-FI/AAAAAAAAAKY/xN95gBzWM6w/s1600/maos.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; cssfloat: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" kba="true" src="http://3.bp.blogspot.com/-vdbA5KP5I-k/T7LjvKgy-FI/AAAAAAAAAKY/xN95gBzWM6w/s1600/maos.jpg" /></a></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Arial", "sans-serif"; font-size: 12pt; line-height: 150%; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">A baixa qualificação profissional é um dos entraves ao desenvolvimento do país e tornou-se evidente no atual momento de crescimento econômico brasileiro. A expansão do ensino técnico é uma das saídas para a qualificação profissional da mão de obra brasileira e o objetivo do chamado PRONATEC – Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego.</span></div>
<span style="font-family: "Arial", "sans-serif"; font-size: 12pt; line-height: 150%; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;"></span><br />
<a name='more'></a><div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;">
</div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Arial", "sans-serif"; font-size: 12pt; line-height: 150%; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">Lançado em 26 de outubro de 2011 pela presidente Dilma Rousseff (<a href="http://pronatec.mec.gov.br/arquivos/lei_12513.pdf" target="_blank">Lei nº 12.513/11</a>), o programa visa ampliar, interiorizar e democratizar a oferta de cursos de Educação Profissional e Tecnológica no Brasil. Na realidade, o PRONATEC contempla uma série de projetos e ações de assistência técnica e financeira, como se fossem “braços” deste Programa: </span></div>
<div class="MsoListParagraphCxSpFirst" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 0pt 36pt; mso-add-space: auto; mso-list: l0 level1 lfo1; text-align: justify; text-indent: -18pt;">
<span style="font-family: Symbol; font-size: 12pt; line-height: 150%; mso-bidi-font-family: Symbol; mso-fareast-font-family: Symbol; mso-fareast-language: PT-BR;"><span style="mso-list: Ignore;">·<span style="font-family: "Times New Roman";"> </span></span></span><span style="font-family: "Arial", "sans-serif"; font-size: 12pt; line-height: 150%; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">a criação da Bolsa-Formação;</span></div>
<div class="MsoListParagraphCxSpMiddle" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 0pt 36pt; mso-add-space: auto; mso-list: l0 level1 lfo1; text-align: justify; text-indent: -18pt;">
<span style="font-family: Symbol; font-size: 12pt; line-height: 150%; mso-bidi-font-family: Symbol; mso-fareast-font-family: Symbol; mso-fareast-language: PT-BR;"><span style="mso-list: Ignore;">·<span style="font-family: "Times New Roman";"> </span></span></span><span style="font-family: "Arial", "sans-serif"; font-size: 12pt; line-height: 150%; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">a criação do FIES Técnico;</span></div>
<div class="MsoListParagraphCxSpMiddle" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 0pt 36pt; mso-add-space: auto; mso-list: l0 level1 lfo1; text-align: justify; text-indent: -18pt;">
<span style="font-family: Symbol; font-size: 12pt; line-height: 150%; mso-bidi-font-family: Symbol; mso-fareast-font-family: Symbol; mso-fareast-language: PT-BR;"><span style="mso-list: Ignore;">·<span style="font-family: "Times New Roman";"> </span></span></span><span style="font-family: "Arial", "sans-serif"; font-size: 12pt; line-height: 150%; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">a consolidação da Rede e-Tec Brasil;</span></div>
<div class="MsoListParagraphCxSpMiddle" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 0pt 36pt; mso-add-space: auto; mso-list: l0 level1 lfo1; text-align: justify; text-indent: -18pt;">
<span style="font-family: Symbol; font-size: 12pt; line-height: 150%; mso-bidi-font-family: Symbol; mso-fareast-font-family: Symbol; mso-fareast-language: PT-BR;"><span style="mso-list: Ignore;">·<span style="font-family: "Times New Roman";"> </span></span></span><span style="font-family: "Arial", "sans-serif"; font-size: 12pt; line-height: 150%; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">o fomento às redes estaduais de EPT ;</span></div>
<div class="MsoListParagraphCxSpLast" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 0pt 36pt; mso-add-space: auto; mso-list: l0 level1 lfo1; text-align: justify; text-indent: -18pt;">
<span style="font-family: Symbol; font-size: 12pt; line-height: 150%; mso-bidi-font-family: Symbol; mso-fareast-font-family: Symbol; mso-fareast-language: PT-BR;"><span style="mso-list: Ignore;">·<span style="font-family: "Times New Roman";"> </span></span></span><span style="font-family: "Arial", "sans-serif"; font-size: 12pt; line-height: 150%; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">a expansão da Rede Federal de Educação Profissional Tecnológica (EPT).</span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 7.5pt 0pt 1cm; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="http://2.bp.blogspot.com/-AKG6fpuoi2M/T7Lj7uoVVbI/AAAAAAAAAKg/3w6rejqnFI4/s1600/lan%C3%A7amento+pronatec.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" kba="true" src="http://2.bp.blogspot.com/-AKG6fpuoi2M/T7Lj7uoVVbI/AAAAAAAAAKg/3w6rejqnFI4/s1600/lan%C3%A7amento+pronatec.jpg" /></a></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Arial", "sans-serif"; font-size: 12pt; line-height: 150%; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">A criação da Bolsa-Formação – dividida nas modalidades estudante e trabalhador – permitirá a oferta de vagas em cursos técnicos e de Formação Inicial e Continuada (FIC), também conhecidos como cursos de qualificação. Pelo que se prevê na lei, as vagas do PRONATEC serão oferecidas gratuitamente (incluindo alimentação) pelos institutos federais e por escolas do “Sistema S” (Senai e Senac) para pessoas em situação de vulnerabilidade social.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="separator" style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none; clear: both; text-align: center;">
<a href="http://1.bp.blogspot.com/-ShfXsa-z5lg/T7LkwGshxxI/AAAAAAAAAK4/VTkL6vfvmFY/s1600/logo+pronatec.bmp" imageanchor="1" style="clear: right; cssfloat: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" height="141" kba="true" src="http://1.bp.blogspot.com/-ShfXsa-z5lg/T7LkwGshxxI/AAAAAAAAAK4/VTkL6vfvmFY/s200/logo+pronatec.bmp" width="200" /></a></div>
<div class="MsoNormal" style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none; line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Arial", "sans-serif"; font-size: 12pt; line-height: 150%; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">Além de criar a Bolsa-Formação, a Lei nº 12.513 amplia o alcance do Fundo de Financiamento ao Estudante do Ensino Superior, que passa a ser chamado de Fundo de Financiamento Estudantil e financiará a oferta de cursos em escolas particulares de educação profissional. O fundo proverá mais duas linhas de crédito, uma para que estudantes possam realizar cursos técnicos e outra para empresas que desejem oferecer cursos técnicos ou de Formação Inicial e Continuada a seus funcionários ou à comunidade.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none; line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Arial", "sans-serif"; font-size: 12pt; line-height: 150%; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">A expansão da Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica – que ganhará novos <i>campi</i> em todas as 27 unidades da Federação – é outro "braço" do PRONATEC. Com cerca de 140 <i>campi</i> em 2002 e 354 atualmente, a rede contará até 2014com 562 unidades.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Arial", "sans-serif"; font-size: 12pt; line-height: 150%; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">É louvável o estímulo e a ampliação da oferta nesta modalidade de ensino, uma vez que cursos técnicos ou formação inicial e continuada possuem características como a permanente conexão com a realidade do mundo do trabalho, de forma a atender com oferta de mão de obra qualificada às demandas estratégicas da política econômica brasileira.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none; line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="separator" style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none; clear: both; text-align: center;">
<a href="http://1.bp.blogspot.com/-uhTyg0lpK1U/T7LkFnjv-yI/AAAAAAAAAKo/e6jQeRVdV4U/s1600/imagesCADH993D.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" kba="true" src="http://1.bp.blogspot.com/-uhTyg0lpK1U/T7LkFnjv-yI/AAAAAAAAAKo/e6jQeRVdV4U/s1600/imagesCADH993D.jpg" /></a></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none; line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Arial", "sans-serif"; font-size: 12pt; line-height: 150%; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">Além disso, são cursos altamente especializados e que demandam pouco tempo para integralizar a formação, agilizando a entrada dos seus egressos no mundo do trabalho, sem prejuízo da qualidade educacional.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none; line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Arial", "sans-serif"; font-size: 12pt; line-height: 150%; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">A Educação Profissional Técnica ou Tecnológica é extremamente necessária para os anseios da nação. E só se torna eficiente e eficaz quando interligada a uma boa formação básica, humanística e cidadã. </span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none; line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;">
<a href="http://2.bp.blogspot.com/-z5uJpY-7KqM/T7LkNgQj5II/AAAAAAAAAKw/B2StVG_JGAo/s1600/bra%C3%A7o.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; cssfloat: right; float: right; height: 267px; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em; width: 226px;"><img border="0" kba="true" src="http://2.bp.blogspot.com/-z5uJpY-7KqM/T7LkNgQj5II/AAAAAAAAAKw/B2StVG_JGAo/s1600/bra%C3%A7o.jpg" /></a><span style="font-family: "Arial", "sans-serif"; font-size: 12pt; line-height: 150%; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">Nesse sentido, não vejo esforços do atual Ministério da Educação em promover a melhoria da qualidade educacional no ensino básico, sobretudo após a universalização do acesso a este nível. Cabe às instituições de ensino superior ou às próprias escolas de educação profissional receber um aluno com déficits significativos na educação básica, fazendo o possível para transformá-lo num profissional competente e cidadão. Busca-se resgatar o tempo perdido, sem muitas vezes ter estrutura suficiente para este (re)trabalho, visto que a prioridade está no ensino da profissão.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Arial", "sans-serif"; font-size: 12pt; line-height: 150%; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">O PRONATEC é ótimo e o defendo. Porém, falta-lhe um braço...</span></div>Prof. Rodrigo Buzin Siqueira do Amaralhttp://www.blogger.com/profile/01727655399843655639noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6297920032242317862.post-31623564038200812662012-04-27T13:40:00.000-03:002012-04-28T16:24:06.557-03:00A História do Dia do Trabalho <br />
<table cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="float: left; margin-right: 1em; text-align: left;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="http://4.bp.blogspot.com/-PywP1a12HW8/T5rGJvvSBQI/AAAAAAAAAIs/u4yebmoA11c/s1600/tarcila.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; cssfloat: left; margin-bottom: 1em; margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="228" oda="true" src="http://4.bp.blogspot.com/-PywP1a12HW8/T5rGJvvSBQI/AAAAAAAAAIs/u4yebmoA11c/s320/tarcila.jpg" width="320" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><span style="font-family: "Arial", "sans-serif"; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;"></span></td></tr>
</tbody></table>
<br />
<div class="MsoNormal" style="background: white; border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none; line-height: normal; margin: 0cm -0.05pt 10pt 1cm; mso-margin-bottom-alt: auto; mso-margin-top-alt: auto; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none; line-height: normal; margin: 0cm -0.05pt 10pt 1cm; mso-margin-bottom-alt: auto; mso-margin-top-alt: auto; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Arial", "sans-serif"; font-size: 12pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">O Dia do Trabalho é comemorado no Brasil e em diversos países neste 1º de Maio. No entanto, pouca gente sabe a origem e a história deste importante dia, “data símbolo” que representa o constante enfrentamento existente entre o capital e o trabalho. </span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none; line-height: normal; margin: 0cm -0.05pt 10pt 1cm; mso-margin-bottom-alt: auto; mso-margin-top-alt: auto; text-align: justify;">
<br /></div>
<span style="font-family: "Arial", "sans-serif"; font-size: 12pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;"></span><span style="font-family: "Arial", "sans-serif"; font-size: 12pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;"><a name='more'></a><div class="MsoNormal" style="background: white; border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none; line-height: normal; margin: 0cm -0.05pt 10pt 1cm; mso-margin-bottom-alt: auto; mso-margin-top-alt: auto; text-align: justify;">
<br /></div>
</span><br />
<div class="MsoNormal" style="background: white; border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none; line-height: normal; margin: 0cm -0.05pt 10pt 1cm; mso-margin-bottom-alt: auto; mso-margin-top-alt: auto; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none; line-height: normal; margin: 0cm -0.05pt 10pt 1cm; mso-margin-bottom-alt: auto; mso-margin-top-alt: auto; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none; line-height: normal; margin: 0cm -0.05pt 10pt 1cm; mso-margin-bottom-alt: auto; mso-margin-top-alt: auto; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none; line-height: normal; margin: 0cm -0.05pt 10pt 1cm; mso-margin-bottom-alt: auto; mso-margin-top-alt: auto; text-align: justify;">
<a href="http://1.bp.blogspot.com/-0qOfKyvzlaE/T5rF5OVBb9I/AAAAAAAAAIk/YgdfF3vMtoA/s1600/1maio.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; cssfloat: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" oda="true" src="http://1.bp.blogspot.com/-0qOfKyvzlaE/T5rF5OVBb9I/AAAAAAAAAIk/YgdfF3vMtoA/s1600/1maio.jpg" /></a><span style="font-family: "Arial", "sans-serif"; font-size: 12pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">O ano era 1886 e o local a cidade de </span><span style="color: black; font-family: "Arial", "sans-serif"; font-size: 12pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR; text-decoration: none; text-underline: none;">Chicago</span><span style="font-family: "Arial", "sans-serif"; font-size: 12pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;"> (Estados Unidos), centro da industrialização estadunidense da época. No dia 1º de maio deste ano, milhares de trabalhadores foram às ruas reivindicar melhores condições de trabalho, entre elas, a redução da jornada de trabalho de treze para oito horas diárias. </span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none; line-height: normal; margin: 0cm -0.05pt 10pt 1cm; mso-margin-bottom-alt: auto; mso-margin-top-alt: auto; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Arial", "sans-serif"; font-size: 12pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">Cabe lembrar que era </span><span style="font-family: "Arial", "sans-serif"; font-size: 12pt;">prática comum nas indústrias da Europa e dos Estados Unidos no final do século XVIII e durante o século XIX</span><span style="font-family: "Arial", "sans-serif"; font-size: 12pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;"> , jornadas de trabalho de até 17 horas diárias. Além disso,</span><span style="font-family: "Arial", "sans-serif"; font-size: 12pt;"> férias, descanso semanal e aposentadoria não existiam. Para se protegerem em momentos difíceis, os trabalhadores inventavam vários tipos de organização – como as caixas de auxílio mútuo, precursoras dos primeiros sindicatos</span><span style="font-family: "Arial", "sans-serif"; font-size: 12pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;"> </span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin: 0cm -0.05pt 10pt 1cm; mso-margin-bottom-alt: auto; mso-margin-top-alt: auto; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Arial", "sans-serif"; font-size: 12pt;">Chicago, um dos principais pólos industriais norte-americanos, também era um dos grandes centros sindicais. As organizações, sindicatos e associações que surgiam eram formadas principalmente por trabalhadores de tendências políticas socialistas, anarquistas e social-democratas, organizadas principalmente pela AFL (Federação Americana de Trabalho) e <i style="mso-bidi-font-style: normal;">a Knights of Labor</i> (Cavaleiros do Trabalho). No mesmo 1º de Maio de 1886, trabalhadores organizaram uma intensa greve, paralisando as ruas de Chicago.</span></div>
<div class="separator" style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none; clear: both; text-align: center;">
<a href="http://3.bp.blogspot.com/-u0ZIV7-wfNQ/T5rGdJ1g3VI/AAAAAAAAAI0/dw2CmAk3yN8/s1600/8hours.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" oda="true" src="http://3.bp.blogspot.com/-u0ZIV7-wfNQ/T5rGdJ1g3VI/AAAAAAAAAI0/dw2CmAk3yN8/s1600/8hours.jpg" /></a></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none; line-height: normal; margin: 0cm -0.05pt 10pt 1cm; mso-margin-bottom-alt: auto; mso-margin-top-alt: auto; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Arial", "sans-serif"; font-size: 12pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;"><br />Dois dias após estes acontecimentos, um conflito envolvendo policiais e trabalhadores provocou a morte de alguns manifestantes. Este fato gerou revolta nos trabalhadores, provocando outros enfrentamentos com policiais. No dia 4 de maio, num conflito de rua, manifestantes atiraram uma bomba nos policiais, provocando a morte de sete deles. Foi o estopim para que os policiais começassem a atirar no grupo de manifestantes. O resultado foi a morte de doze protestantes e dezenas de pessoas feridas.<br /><br />Foram dias marcantes na história da luta dos trabalhadores por melhores condições de trabalho. Para homenagear aqueles que morreram nos conflitos, a Segunda Internacional </span><span style="color: black; font-family: "Arial", "sans-serif"; font-size: 12pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR; text-decoration: none; text-underline: none;">Socialista</span><span style="font-family: "Arial", "sans-serif"; font-size: 12pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">, ocorrida na capital francesa em 20 de junho de 1889, criou o Dia Mundial do Trabalho, que seria comemorado em 1º de maio de cada ano.</span><span style="font-family: "Arial", "sans-serif"; font-size: 12pt;"></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none; line-height: normal; margin: 0cm -0.05pt 10pt 1cm; mso-margin-bottom-alt: auto; mso-margin-top-alt: auto; text-align: justify;">
<a href="http://4.bp.blogspot.com/-1l5BVn9xvLQ/T5rG8zHfpwI/AAAAAAAAAI8/hMCnb1p-pTQ/s1600/rurais.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; cssfloat: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" oda="true" src="http://4.bp.blogspot.com/-1l5BVn9xvLQ/T5rG8zHfpwI/AAAAAAAAAI8/hMCnb1p-pTQ/s1600/rurais.jpg" /></a><span style="font-family: "Arial", "sans-serif"; font-size: 12pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">Aqui no Brasil existem relatos de que a data é comemorada desde o ano de 1895. Porém, foi somente em setembro de 1925 que esta data tornou-se oficial, após a criação de um decreto do então presidente Artur Bernardes. O 1º de maio de 1940 marca a instituição do </span><span style="color: black; font-family: "Arial", "sans-serif"; font-size: 12pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR; text-decoration: none; text-underline: none;">salário mínimo</span><span style="font-family: "Arial", "sans-serif"; font-size: 12pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">, pelo presidente </span><span style="color: black; font-family: "Arial", "sans-serif"; font-size: 12pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR; text-decoration: none; text-underline: none;">Getúlio Vargas</span><span style="font-family: "Arial", "sans-serif"; font-size: 12pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">, visando suprir as necessidades básicas de uma família (moradia, alimentação, saúde, vestuário, educação e lazer) e em 1º de Maio de 1941, foi criada a Justiça do Trabalho, destinada a resolver questões judiciais relacionadas, especificamente, as relações de trabalho e aos direitos dos trabalhadores. Em 1º de Maio de 1943 foi promulgada a Consolidação das Leis do Trabalho – CLT.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none; line-height: normal; margin: 0cm -0.05pt 10pt 1cm; mso-margin-bottom-alt: auto; mso-margin-top-alt: auto; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Arial", "sans-serif"; font-size: 12pt;">Sempre o 1º de Maio será importante para nossa consciência. Não só para relembrar os acontecimentos históricos de Chicago, mas também para refletirmos sobre nossa relação com o trabalho nos dias de hoje, lutando a todo o momento por condições laborais melhores num mundo em permanente instabilidade social.</span></div>
<br />
<div align="left" class="MsoNormal" style="background: white; border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none; line-height: normal; margin: 0cm -0.05pt 10pt 1cm; mso-margin-bottom-alt: auto; mso-margin-top-alt: auto; text-align: justify;">
<br /></div>
<div align="left" class="MsoNormal" style="background: white; border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none; line-height: normal; margin: 0cm -0.05pt 10pt 1cm; mso-margin-bottom-alt: auto; mso-margin-top-alt: auto; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Arial", "sans-serif"; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;"><span style="font-size: xx-small;">(* Obra: <em>Operários,</em> de Tarsila do Amaral - 1933)</span></span></div>
<div align="left" class="MsoNormal" style="background: white; border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none; line-height: normal; margin: 0cm -0.05pt 10pt 1cm; mso-margin-bottom-alt: auto; mso-margin-top-alt: auto; text-align: justify;">
<br /></div>Prof. Rodrigo Buzin Siqueira do Amaralhttp://www.blogger.com/profile/01727655399843655639noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6297920032242317862.post-50742196459424521122012-04-16T15:25:00.000-03:002012-04-16T15:25:34.587-03:00A culpa é de quem?<div class="MsoNormal" style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none; margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify;">
<a href="http://4.bp.blogspot.com/-nlZB-bGeqAU/T4xiVgVwB5I/AAAAAAAAAII/YWTpeTft6S4/s1600/enfr.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; cssfloat: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" nda="true" src="http://4.bp.blogspot.com/-nlZB-bGeqAU/T4xiVgVwB5I/AAAAAAAAAII/YWTpeTft6S4/s1600/enfr.jpg" /></a><span style="font-family: Calibri;">Semana passada, um menino de dois anos foi levado ao Hospital Infantil São Camilo, em Belo horizonte (MG), para exames após uma queda dentro de casa. Chegando ao hospital, a médica plantonista o encaminhou ao serviço de tomografia. Lá deveria ser administrado um sedativo para realização do exame; entretanto, a técnica em enfermagem que o atendia trocou os frascos e acabou por dar ácido usado para cauterizar verrugas!</span></div>
<a name='more'></a><div class="separator" style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none; clear: both; text-align: center;">
<a href="http://1.bp.blogspot.com/-sQfOgv2mi08/T4xilZ7DX4I/AAAAAAAAAIQ/OPKMegZ8PZo/s1600/saocamilo.bmp" imageanchor="1" style="clear: right; cssfloat: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" nda="true" src="http://1.bp.blogspot.com/-sQfOgv2mi08/T4xilZ7DX4I/AAAAAAAAAIQ/OPKMegZ8PZo/s1600/saocamilo.bmp" /></a></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: Calibri;">Felizmente o caso não resultou em óbito, fato que já ocorreu em outros “enganos” como esse. O hospital mineiro informou que está dando todo o suporte à família e a recuperação do garoto. Num primeiro instante, como em outros casos semelhantes, remeteremos a culpa na má qualificação profissional do técnico em enfermagem.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: Calibri;">É evidente que há diversos centros de formação de profissionais para enfermagem com diferenças na qualidade oferecida. Uns mais, outros menos. Cabe ao COREN – Conselho Regional de Enfermagem – de cada estado fiscalizar o exercício da profissão, exigindo, por exemplo, a Habilitação Profissional de Técnico em Enfermagem de 1800 horas/aula como condição para registro e atuação profissional de Técnico em Enfermagem. A formação básica de Auxiliar de Enfermagem, mais rápida e cuja exigência de escolaridade e idade é menor é desestimulada. </span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: Calibri;">De certa forma, todo este itinerário formativo visa, além de prepará-lo como futuro profissional da enfermagem, solidificar a sua escolha, afinal, são mais de dois anos de estudos e contato com a área.<span style="mso-spacerun: yes;"> </span>Reforço isso, pois é uma formação profissional muito procurada, desde ao interessado convicto ao aventureiro atraído pelo “glamour” da área de saúde: a roupa branca, supostos bons salários, o trabalho ao lado dos médicos, o status... No entanto, nesta área não se aceitam erros ou enganos, muito menos aventuras.</span></div>
<div class="separator" style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none; clear: both; text-align: center;">
<a href="http://3.bp.blogspot.com/-d03QRyS9Ask/T4xizwdkJYI/AAAAAAAAAIY/KBWacGKari0/s1600/bonecoenf.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; cssfloat: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" nda="true" src="http://3.bp.blogspot.com/-d03QRyS9Ask/T4xizwdkJYI/AAAAAAAAAIY/KBWacGKari0/s1600/bonecoenf.jpg" /></a></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: Calibri;">A todo o momento é reforçada a responsabilidade no exercício da função ou as situações radicais que encontrarão: técnicas para o cuidado, o contato direto com a doença, com a morte. Saibam que após as primeiras atividades de estágio (prática profissional), a evasão deste curso aumenta significativamente: é a seleção automática daqueles capazes de “segurar o rojão”. </span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: Calibri;">Definitivamente, ser técnico em enfermagem não é pra qualquer um. A média salarial de um técnico em enfermagem, algo em torno de R$900,00 (em São Paulo), é incompatível com a responsabilidade deste profissional e com os riscos a que está sujeito. Gostaria muito de saber se esta técnica de enfermagem de Belo Horizonte tinha outro trabalho: afinal, é opção a vários técnicos como forma de reforço a renda mensal. Poucos são os hospitais que exigem exclusividade do profissional e que pagam a diferença.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: Calibri;">Conseqüência disso é uma jornada de 12 horas por dia, em média, em situações extremamente estressantes, o que atinge diretamente a disposição e a atenção deste profissional em suas tarefas.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: Calibri;">Pergunto se as instituições da área da saúde estão preocupadas com a saúde dos seus trabalhadores?</span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: Calibri;">Pensemos nas condições que técnicos em enfermagem possuem para a realização de seu trabalho, ao invés de superficial e precipitadamente atribuir irresponsabilidade à formação profissional. A grande maioria dos alunos de enfermagem que conheço tem paixão e muita dedicação pelo que fazem, resistindo e fazendo o bem a outras pessoas mesmo em condições adversas.</span></div>Prof. Rodrigo Buzin Siqueira do Amaralhttp://www.blogger.com/profile/01727655399843655639noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-6297920032242317862.post-74308069088279437882012-04-11T19:21:00.000-03:002012-04-11T19:21:11.670-03:00Sugestão de leitura II<div class="MsoNormal" style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none; margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify;">
<a href="http://4.bp.blogspot.com/-0FE4JCCmGcs/T4YCHH1YipI/AAAAAAAAAIA/IPHIPE3pnW4/s1600/8573599545.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; cssfloat: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="320" qda="true" src="http://4.bp.blogspot.com/-0FE4JCCmGcs/T4YCHH1YipI/AAAAAAAAAIA/IPHIPE3pnW4/s320/8573599545.jpg" width="223" /></a><span style="font-family: "Times New Roman", "serif"; line-height: 115%; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Para aqueles que estudam, pesquisam, planejam, executam, supervisionam e avaliam trabalhos de educação profissional, seja em estabelecimentos de ensino ou em organizações empresariais dispostas a sempre aprenderem e a gerar conhecimento, sugiro a leitura do livro do professor Francisco de Moraes, <strong>Empresas-escola: Educação para o trabalho <em>versus </em>educação pelo trabalho</strong>, pela Editora Senac Nacional.</span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none; margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify;">
<span style="mso-fareast-language: PT-BR;"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Moraes arrola várias possibilidades de conciliação entre empresas e escolas, com a educação como elemento central. Concentra a análise de organizações configuradas com o duplo propósito de realizar atividades empreendedoras e educação formal regulada no sistema educacional: hospitais-escola, hotéis-escola, fazendas-escola ou clínicas-escola, analisando também métodos para aprendizagem <span style="mso-spacerun: yes;"> </span>como programas de estágios, educação corporativa e <em>trainees</em>.</span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify;">
<span style="mso-fareast-language: PT-BR;"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Fruto da sólida experiência na educação profissional que possui, o autor esmiúça a condição particular que gozam empresas-escola, deixando claro ao leitor, de um lado, a função educadora de uma empresa, de outro, a incorporação de práticas de gestão e planejamento que equipem o aluno com as ferramentas básicas para atuação no mundo do trabalho.</span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify;">
<span style="mso-fareast-language: PT-BR;"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Vale a pena ler!</span></span></div>Prof. Rodrigo Buzin Siqueira do Amaralhttp://www.blogger.com/profile/01727655399843655639noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6297920032242317862.post-77686546087253858382012-04-04T17:55:00.001-03:002012-04-04T17:55:52.831-03:00A Lei do Aprendiz<div class="separator" style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none; clear: both; text-align: center;">
<a href="http://4.bp.blogspot.com/-bPBERjn8Zos/T3yr6OhUlxI/AAAAAAAAAHo/pDeNojmyaHA/s1600/novoaprendiz.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; cssfloat: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" nda="true" src="http://4.bp.blogspot.com/-bPBERjn8Zos/T3yr6OhUlxI/AAAAAAAAAHo/pDeNojmyaHA/s1600/novoaprendiz.jpg" /></a></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Calibri;">Garantir mão de obra qualificada, que assegure o desenvolvimento econômico das organizações e do país, é um desafio que já fazia parte do projeto de garantias no trabalho na década de 1940, representado na Consolidação das Leis do Trabalho – a CLT –, que permanece atual. O Decreto-Lei nº 5.452/1943 regulamenta a CLT, disponibilizando aos trabalhadores direitos e deveres à prática do trabalho formal, garantindo salário mínimo, férias, décimo terceiro salário, licença maternidade, entre outros, e, sobretudo, regulamentando o trabalho e a educação para o trabalho aos menores de 18 anos. </span></div>
<a name='more'></a><div style="text-align: justify;">
</div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Calibri;">Na década de 40, uma das preocupações do governo de Getúlio Vargas era promover a industrialização do país, investindo em infraestrutura, urbanização e no desenvolvimento de um mercado interno brasileiro, de certo modo facilitado pela impossibilidade de importação durante a<br />Segunda Guerra Mundial. A recente indústria brasileira necessitava de trabalhadores preparados para suas necessidades, mas não os encontrava. O país continha um imenso conjunto de analfabetos, à margem da atividade econômica e excluído dos direitos expostos pela CLT. Além disso, a educação secundária formava filhos das elites para a universidade, principalmente para os cursos de medicina, direito e engenharia. O operariado brasileiro só encontrou oportunidade de formação profissional no final da década de 1940, com a criação do Senai (Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial) e, mais tarde, do Senac (Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial). </span></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="http://1.bp.blogspot.com/-bBr5lGWtU7Y/T3ynreo4-UI/AAAAAAAAAHI/NIFNTKFgvOM/s1600/aprendizsenai.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="140" nda="true" src="http://1.bp.blogspot.com/-bBr5lGWtU7Y/T3ynreo4-UI/AAAAAAAAAHI/NIFNTKFgvOM/s320/aprendizsenai.jpg" width="320" /></a></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Calibri;">Este momento marca uma importante intersecção entre educação e trabalho no Brasil, ainda que de maneira dual: por um lado, uma educação humanística e ordeira para a elite brasileira, com vistas à<br />inserção na universidade e à prática profissional pensante; de outro, uma educação técnica extremamente especializada para a classe operária, visando suprir a carência de mão de obra técnica-operacional da indústria e do comércio com um contingente de trabalhadores aptos fisicamente, pouco críticos e bem comportados, como manda a cartilha fordista. Aqui incluímos os trabalhadores de 12 a 18 anos, os quais a CLT inicialmente enquadrou como aprendizes. Posteriormente, o Decreto-Lei nº 10.097/2000 alterou dispositivos da CLT, dentre os quais o que se refere à idade do aprendiz, que passou a ser de 14 a 18 anos.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="separator" style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none; clear: both; text-align: center;">
<a href="http://2.bp.blogspot.com/-YgT9B7LfZG8/T3yq4WgQsUI/AAAAAAAAAHY/l66UAsdPJpc/s1600/ctps.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; cssfloat: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" nda="true" src="http://2.bp.blogspot.com/-YgT9B7LfZG8/T3yq4WgQsUI/AAAAAAAAAHY/l66UAsdPJpc/s1600/ctps.jpg" /></a></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Calibri;">O conceito de aprendiz é exposto ao longo do Capítulo IV da CLT sobre "Da Proteção do Trabalho do Menor". Recentemente, em 2005, o Decreto-Lei nº 11.180 aumentou a idade máxima para a aprendizagem, considerando como aprendiz o indivíduo com mais de 14 e menos de 24 anos, matriculado em curso de aprendizagem profissional e admitido por estabelecimentos de qualquer natureza que possuam empregados regidos pela CLT. Por se tratar de questão trabalhista, é o Ministério do Trabalho e do Emprego que fiscaliza e esclarece dúvidas a respeito da aprendizagem. Segundo esse ministério, a matrícula do aprendiz deve ser feita junto aos Serviços Nacionais de Aprendizagem, devido às características e objetivos pelos quais foram criados (lá nos anos 40) e, subsidiariamente, às Escolas Técnicas de Educação e entidades sem fins lucrativos que tenham por objetivo a assistência ao adolescente e a educação profissional, registradas no Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente (CMDCA). Além disso, o aprendiz deve estar regularmente matriculado nas escolas da rede pública ou privada de ensino, fechando assim o triângulo escola, ensino profissional e emprego. </span></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none; text-align: justify;">
<span style="font-family: Calibri;">O instituto da aprendizagem ao atuar no preparo e na qualificação profissional de jovens, ataca o problema do (sub)emprego e a vulnerabilidade social deste segmento.<span style="mso-spacerun: yes;"> </span>No entanto, convivemos durante estes quase 100 anos de CLT com grandes mudanças – sobretudo no trabalho, na economia e na cultura – que alteraram o comportamento e o perfil do novo aprendiz. </span></div>
<div style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none; text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none; text-align: justify;">
<a href="http://2.bp.blogspot.com/-1vJ-2MG-Dbg/T3ym4DjZzKI/AAAAAAAAAHA/y1sAG1elr3k/s1600/louco.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; cssfloat: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" nda="true" src="http://2.bp.blogspot.com/-1vJ-2MG-Dbg/T3ym4DjZzKI/AAAAAAAAAHA/y1sAG1elr3k/s1600/louco.jpg" /></a><span style="font-family: Calibri;">O modelo fordista (ou racional) de educação profissional exigido na década de 40 não atende mais a demanda do trabalho atual. Há novas formas e estruturas de trabalho que requerem um novo tipo de profissional, vale dizer, um aprendiz mais crítico e formulador das suas próprias potencialidades.<span style="mso-spacerun: yes;"> </span></span></div>
<div style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none; text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none; text-align: justify;">
<span style="font-family: Calibri;"><span style="mso-spacerun: yes;"></span></span><span style="font-family: Calibri;">Analise caro leitor, de que forma são capacitados os jovens aprendizes do século XXI lembrando, por um lado, as garantias que esse grupo deve ter e, por outro, a existência de um mundo do trabalho muito diferente dos anos 1940. </span></div>
<div style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none; text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none; text-align: justify;">
<span style="font-family: Calibri;">Mudou muita coisa?</span></div>Prof. Rodrigo Buzin Siqueira do Amaralhttp://www.blogger.com/profile/01727655399843655639noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-6297920032242317862.post-78247620232816364692012-03-20T17:54:00.000-03:002012-03-29T11:06:20.827-03:00Questão de prioridade<div class="separator" style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none; clear: both; text-align: center;">
<a href="http://1.bp.blogspot.com/-0fxcwoepaEA/T2js9HiaLKI/AAAAAAAAAGc/S4Dtbyydrh8/s1600/capa2.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; cssfloat: left; float: left; height: 266px; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em; width: 646px;"><img aea="true" border="0" height="265" src="http://1.bp.blogspot.com/-0fxcwoepaEA/T2js9HiaLKI/AAAAAAAAAGc/S4Dtbyydrh8/s400/capa2.jpg" width="400" /></a></div>
<div class="MsoNormal" style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none; margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify;">
<span style="font-size: 12pt; line-height: 115%;"><span style="font-family: Calibri;">Gostaria de reproduzir aqui no Blog o artigo escrito pelo engenheiro Rodolfo Landim, ex-diretor-gerente de exploração e produção e presidente da Petrobras Distribuidora. Com o título “Um Belo Exemplo”, o artigo de Landim retrata a política de pessoal da Petrobrás, adotada desde a década de 50, pautada na construção de conhecimento e tecnologia próprias. <span style="mso-spacerun: yes;"> </span>Ela talvez explique o sucesso desta empresa no mercado mundial.</span></span><br />
<a name='more'></a></div>
<div class="MsoNormal" style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none; margin: 0cm 0cm 10pt 2cm; text-align: justify;">
<i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="font-size: 10pt; line-height: 115%;"><span style="font-family: Calibri;">“Folha de São Paulo, 16/03/12</span></span></i></div>
<div class="MsoNormal" style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none; margin: 0cm 0cm 10pt 2cm; text-align: justify;">
<i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="font-size: 10pt; line-height: 115%;"><span style="font-family: Calibri;">A HISTÓRIA tem mostrado que as sociedades mais avançadas são aquelas que se preocuparam com a educação de seus povos. Exemplos não faltam de países que optaram por essa política de resultado de longo prazo e dela se beneficiam. Existem também outros, dos que ignoraram tal política e amargam a dura realidade do subdesenvolvimento e da dependência externa. </span></span></i></div>
<div class="MsoNormal" style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none; margin: 0cm 0cm 10pt 2cm; text-align: justify;">
<i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="font-size: 10pt; line-height: 115%;"><span style="font-family: Calibri;">No mundo de hoje, não somente os países procuram investir na educação da população. As empresas também buscam qualificar seus profissionais, preparando-os para um mundo cada vez mais competitivo. </span></span></i></div>
<div class="MsoNormal" style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none; margin: 0cm 0cm 10pt 2cm; text-align: justify;">
<i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="font-size: 10pt; line-height: 115%;"><span style="font-family: Calibri;">Até o século passado, uma transformação poderia levar décadas para acontecer. Agora, as mudanças são rápidas e, às vezes, pegam empresas e sociedades despreparadas. </span></span></i></div>
<div class="MsoNormal" style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none; margin: 0cm 0cm 10pt 2cm; text-align: justify;">
<i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="font-size: 10pt; line-height: 115%;"><span style="font-family: Calibri;">Frequentemente assistimos à veloz derrocada de verdadeiros impérios empresariais outrora aparentemente indestrutíveis e eternamente hegemônicos. E essas histórias estão, na maioria das vezes, ligadas à obsolescência de conceitos e de produtos. Por isso, a educação, o treinamento e a inovação são hoje fatores essenciais para o sucesso continuado de pessoas, de empresas e de nações. </span></span></i></div>
<div class="MsoNormal" style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none; margin: 0cm 0cm 10pt 2cm; text-align: justify;">
<i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="font-size: 10pt; line-height: 115%;"><span style="font-family: Calibri;">Aquela que é talvez a mais bem-sucedida empresa brasileira dos últimos 50 anos é a Petrobras. E provavelmente não por coincidência ela está ligada ao melhor e mais bem-sucedido exemplo de uma política empresarial voltada para o treinamento de sua força de trabalho e de inovação tecnológica do país. </span></span></i></div>
<div class="MsoNormal" style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none; margin: 0cm 0cm 10pt 2cm; text-align: justify;">
<i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="font-size: 10pt; line-height: 115%;"><span style="font-family: Calibri;">Logo após a criação da empresa, em 1954, foram contratados técnicos estrangeiros que deram continuidade aos trabalhos até então desenvolvidos pelo Conselho Nacional do Petróleo, já obedecendo a uma estrutura organizacional nos moldes das maiores empresas petrolíferas do mundo. </span></span></i></div>
<div class="MsoNormal" style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none; margin: 0cm 0cm 10pt 2cm; text-align: justify;">
<i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="font-size: 10pt; line-height: 115%;"><span style="font-family: Calibri;">Naquele tempo, vários brasileiros foram enviados aos EUA e lá receberam treinamento nos diversos setores da indústria de petróleo, pois o Brasil não dispunha de cursos especializados nessas áreas de conhecimento em suas universidades. </span></span></i></div>
<div class="MsoNormal" style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none; margin: 0cm 0cm 10pt 2cm; text-align: justify;">
<i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="font-size: 10pt; line-height: 115%;"><span style="font-family: Calibri;">Passada uma década da criação da Petrobras, os brasileiros tinham substituído os "gringos", e a empresa passou a ser comandada por técnicos nacionais já preparados para enfrentar o desafio de torná-la capaz de suprir o Brasil de derivados de petróleo. Alguns deles foram direcionados para a área de ensino da empresa como forma de transferir os ensinamentos recebidos para os novos empregados. </span></span></i></div>
<div class="MsoNormal" style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none; margin: 0cm 0cm 10pt 2cm; text-align: justify;">
<i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="font-size: 10pt; line-height: 115%;"><span style="font-family: Calibri;">Desde então, e por décadas, a Petrobras vem mantendo cursos regulares -até criou uma universidade interna- para seus empregados e ainda continua a enviar seus profissionais para diferentes centros de ensino do mundo para que aperfeiçoem seus conhecimentos. </span></span></i></div>
<div class="MsoNormal" style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none; margin: 0cm 0cm 10pt 2cm; text-align: justify;">
<i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="font-size: 10pt; line-height: 115%;"><span style="font-family: Calibri;">Além disso, a empresa mantém vários convênios com universidades brasileiras, não só visando o contínuo aprimoramento de seus profissionais como também contribuindo para o desenvolvimento do conhecimento científico e para a boa formação de novos profissionais para o mercado. A empresa também criou o seu próprio centro de pesquisas que hoje é o maior e o mais bem equipado da América Latina. </span></span></i></div>
<div class="MsoNormal" style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none; margin: 0cm 0cm 10pt 2cm; text-align: justify;">
<i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="font-size: 10pt; line-height: 115%;"><span style="font-family: Calibri;">O resultado dessa acertada política de recursos humanos tem sido os êxitos da empresa. Seus técnicos são respeitados mundialmente e, mesmo depois de se aposentarem, são disputados pelo mercado internacional pela sua alta qualificação profissional. </span></span></i></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt 2cm; text-align: justify;">
<i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="font-size: 10pt; line-height: 115%;"><span style="font-family: Calibri;">É fato que esse tipo de iniciativa não é algo fácil de reproduzir, principalmente em empresas de pequeno porte e carentes de uma estrutura formal, mas mesmo essas precisarão de bom capital humano para ter sucesso. </span></span></i></div>
<div class="MsoNormal" style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none; margin: 0cm 0cm 10pt 2cm; text-align: justify;">
<i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="font-size: 10pt; line-height: 115%;"><span style="font-family: Calibri;">Uma forma de ajudar empresas a investir em sua força de trabalho seria a aprovação de leis de incentivo pelas quais elas pudessem direcionar parte dos recursos destinados ao pagamento de tributos para custear projetos educacionais e de treinamento para seus empregados, desde que aprovados pelos órgãos governamentais competentes, assim como já ocorre com os projetos incentivados na área da cultura. </span></span></i></div>
<div class="MsoNormal" style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none; margin: 0cm 0cm 10pt 2cm; text-align: justify;">
<i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="font-size: 10pt; line-height: 115%;"><span style="font-family: Calibri;">A educação continuada precisa ser encarada como uma prioridade nacional. Os esforços e os sacrifícios para a sua disseminação devem partir de todos. </span></span></i></div>
<div class="MsoNormal" style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none; margin: 0cm 0cm 10pt 2cm; text-align: justify;">
<i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="font-size: 10pt; line-height: 115%;"><span style="font-family: Calibri;">RODOLFO LANDIM, 54, engenheiro civil e de petróleo, é presidente da YXC Oil & Gas e sócio-diretor da Mare Investimentos. Trabalhou na Petrobras, onde, entre outras funções, foi diretor-gerente de exploração e produção e presidente da Petrobras Distribuidora. Escreve, às sextas-feiras, a cada duas semanas, nesta coluna.”</span></span></i></div>
<div class="MsoNormal" style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none; margin: 0cm 0cm 10pt 2cm; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none; margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify;">
<a href="http://4.bp.blogspot.com/-ODonV49udrM/T2jqptMZLAI/AAAAAAAAAF8/tWVEDt69TLQ/s1600/pesquisa+BR.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; cssfloat: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img aea="true" border="0" src="http://4.bp.blogspot.com/-ODonV49udrM/T2jqptMZLAI/AAAAAAAAAF8/tWVEDt69TLQ/s1600/pesquisa+BR.jpg" /></a><span style="font-size: 12pt; line-height: 115%;"><span style="font-family: Calibri;">Gostei deste artigo, quando coloca em evidencia a necessidade do setor produtivo em colaborar com a qualificação profissional dos trabalhadores e com a construção de conhecimento e tecnologias brasileiras. Este movimento é vital para o crescimento da produção interna e mostra seu caráter estratégico à nação. Belo exemplo da Petrobras!</span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none; margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify;">
<span style="font-size: 12pt; line-height: 115%;"><span style="font-family: Calibri;">No entanto, o autor “chove no molhado” ao sugerir leis de incentivo que direcionassem recursos ao pagamento de tributos para o custeio de projetos educacionais e treinamento para empregados. A legislação trabalhista já contempla esta transferência de recursos à educação profissional, através de contribuições sociais direcionadas ao custeio do Sistema Nacional de Aprendizagem, popularmente chamado de “Sistema S”. <span style="mso-spacerun: yes;"> </span>As indústrias e agroindústrias, por exemplo, pagam ao SENAI – Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial – 1% sobre o total da folha de salários pagos aos seus empregados (Art. 23 da Lei nº5.107/66). </span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none; margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify;">
<span style="font-size: 12pt; line-height: 115%;"><span style="font-family: Calibri;">Não vejo motivos para que o governo abra mão de parte de sua arrecadação, que deve ser investida em saúde e educação básica, para privilegiar a gestão do conhecimento em empresas privadas, por exemplo. Questão de prioridade, não? </span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none; margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify;">
<a href="http://4.bp.blogspot.com/-rXMyEHB94jE/T2jq4c53sLI/AAAAAAAAAGE/cVixh_EbyKI/s1600/reuni%C3%A3o.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; cssfloat: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img aea="true" border="0" src="http://4.bp.blogspot.com/-rXMyEHB94jE/T2jq4c53sLI/AAAAAAAAAGE/cVixh_EbyKI/s1600/reuni%C3%A3o.jpg" /></a><span style="font-size: 12pt; line-height: 115%;"><span style="font-family: Calibri;">O empresário precisa entender que é ele próprio responsável por estimular a construção do conhecimento e da inovação dentro da empresa. É sob esta ótica que as modernas teorias de administração se baseiam: o investimento em educação corporativa traz dividendos ao próprio empresário. Sob a ótica social, não me restam dúvidas que ao estimular a educação dos trabalhadores, estes construirão um patrimônio intelectual próprio, que levarão consigo para além dos muros da empresa.</span></span></div>
<br />
<div class="separator" style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none; clear: both; text-align: center;">
</div>Prof. Rodrigo Buzin Siqueira do Amaralhttp://www.blogger.com/profile/01727655399843655639noreply@blogger.com3tag:blogger.com,1999:blog-6297920032242317862.post-77047670426385494342012-03-09T16:47:00.000-03:002012-03-29T11:05:57.066-03:00"Apagão" de Mão de Obra<div class="MsoNormal" style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none; margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify;">
<a href="http://3.bp.blogspot.com/-i3T9gEkWB9w/T1patVA1CSI/AAAAAAAAAFY/qwKysO2IWLw/s1600/Lampaga+apagada.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; cssfloat: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="http://3.bp.blogspot.com/-i3T9gEkWB9w/T1patVA1CSI/AAAAAAAAAFY/qwKysO2IWLw/s1600/Lampaga+apagada.jpg" yda="true" /></a><span style="font-family: Calibri;">Você com certeza já ouviu o termo acima. Muitas pessoas apontam que o Brasil enfrenta um “apagão de mão de obra”, ocasionado principalmente pelo crescimento da economia brasileira. Tornou-se comum afirmar que o país precisa melhor qualificar sua mão de obra, visto que ela é insuficiente à demanda de trabalho atual ou até mesmo inexistente.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none; margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify;">
<a name='more'></a><br /></div>
<div class="MsoNormal" style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none; margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: Calibri;">É evidente que a educação é um fator importante no mundo do trabalho e que há correlação entre uma economia mais avançada e a demanda por trabalhadores mais escolarizados. Ou seja: afirmar que o Brasil enfrenta um apagão de mão de obra significa dizer que o país não possui trabalhadores escolarizados para ocuparem todos os postos de trabalho gerados pela economia.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none; margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none; margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: Calibri;">Acesse, no link ao lado, o site do DIEESE – Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconomicos – e procure a pesquisa publicada em dezembro/2011,<span style="mso-spacerun: yes;"> </span>sob o título “Qualificação e Trabalho: apontamentos para política pública em regiões metropolitanas”. Esta pesquisa sintetiza e apresenta as necessidades de qualificação profissional em sete regiões metropolitanas do Brasil, concluindo que o país NÃO enfrenta um “apagão de mão de obra”. Apresenta sim, dificuldades no recrutamento de determinadas ocupações em setores da economia aquecidos. São necessidades de trabalho bem definidas e localizadas. Realmente é uma pesquisa importante para gestores de políticas públicas, na formulação de programas de qualificação profissional, para que tenham maior assertividade junto à população e ao setor produtivo, conforme exposto no post<span style="mso-spacerun: yes;"> </span>“Nem pagando” (<a href="http://www.rbuzin.blogspot.com/2012/02/nem-pagando.html" target="_blank">leia aqui</a>).</span></div>
<div class="MsoNormal" style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none; margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none; margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify;">
<br />
<div class="separator" style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none; clear: both; text-align: center;">
<a href="http://4.bp.blogspot.com/-aOb1AbbFepc/T1pbrzP_s4I/AAAAAAAAAFw/aabAgc_2oms/s1600/cartum.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; cssfloat: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="http://4.bp.blogspot.com/-aOb1AbbFepc/T1pbrzP_s4I/AAAAAAAAAFw/aabAgc_2oms/s1600/cartum.jpg" yda="true" /></a></div>
<div class="MsoNormal" style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none; margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: Calibri;">Em muitos setores da economia, o que vemos é uma acirrada concorrência por trabalhadores <span style="mso-spacerun: yes;"> </span>(de modo geral, jovens) e como conseqüência, a elevação dos requisitos exigidos para a função. O apagão de mão de obra aqui é utilizado, estrategicamente, como argumento de pressão sobre os trabalhadores, criando assim reserva de mercado altamente qualificada. </span></div>
<div class="MsoNormal" style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none; margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none; margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none; margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: Calibri;">De outro lado, na região metropolitana de SP, por exemplo, faltam profissionais nas áreas de confecção, vendas, construção civil (estucadores, pedreiros, pintores, serventes de pedreiro) e restaurante (garçons, atendentes de bares e lanchonetes, cozinheiros).</span></div>
<div class="MsoNormal" style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none; margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="http://1.bp.blogspot.com/-nGINoe2RMB0/T1pa8HBMtzI/AAAAAAAAAFg/NEmff5IyK4g/s1600/maodeobra.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="238" src="http://1.bp.blogspot.com/-nGINoe2RMB0/T1pa8HBMtzI/AAAAAAAAAFg/NEmff5IyK4g/s320/maodeobra.jpg" width="320" yda="true" /></a></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none; margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: Calibri;">São funções bem operacionais ou mesmo braçais, que ao longo do desenvolvimento econômico brasileiro foram delegadas às pessoas mais jovens, “fortes fisicamente” e que não tinham acesso ao sistema educacional. Hoje, esta população ao ter maior acesso à educação, não se submete a dispor sua força física como instrumento de trabalho, devido a depreciação histórica do trabalho braçal, deslocando-se a setores cujas funções são mais atrativas socialmente, mas que, no entanto, já contam com enorme reserva de mercado.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none; margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none; margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify;">
<a href="http://2.bp.blogspot.com/-Y2AK5N_5osU/T1pbF-kgW5I/AAAAAAAAAFo/htkh-aFpdKg/s1600/LANTERNA.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; cssfloat: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="http://2.bp.blogspot.com/-Y2AK5N_5osU/T1pbF-kgW5I/AAAAAAAAAFo/htkh-aFpdKg/s1600/LANTERNA.jpg" yda="true" /></a><span style="font-family: Calibri;">Entendo que estes setores carecem de mão de obra. A solução? Bom, a solução o caro leitor pode sugerir a sua.<span style="mso-spacerun: yes;"> </span>Eu penso que podemos começar a acender as luzes através de uma educação profissional que mostre a riqueza e o propósito contido no trabalho, o quanto a sociedade depende dele – seja braçal ou não – , seu valor e as possibilidades que podem resultar dele. Quer ver: tente encontrar um bom pedreiro para executar um serviço em sua casa. Quando encontrar, peça a ele apresentar a conta... </span></div>
</div>Prof. Rodrigo Buzin Siqueira do Amaralhttp://www.blogger.com/profile/01727655399843655639noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6297920032242317862.post-75733100734532057872012-03-02T13:48:00.000-03:002012-03-29T11:05:20.535-03:00Sugestão para leitura<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Proponho, através deste blog, apresentar também algumas referências para leitura na área de educação profissional e corporativa. Dessa forma, sugiro neste <em>post</em> dois ótimos livros:</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none; text-align: justify;">
<a href="http://1.bp.blogspot.com/-LxRyipRc0fI/T1D3LKAH9nI/AAAAAAAAAFA/8qAoyTffXuw/s1600/LIVRO+FIDALGO.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; cssfloat: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="http://1.bp.blogspot.com/-LxRyipRc0fI/T1D3LKAH9nI/AAAAAAAAAFA/8qAoyTffXuw/s1600/LIVRO+FIDALGO.jpg" uda="true" /></a><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">O primeiro , "Educação Profissional e a Lógica das Competências", dos organizadores Fernando Fidalgo, Maria Auxiliadora Monteiro Oliveira e Nara Luciene Rocha Fidalgo, tem como campo de estudo a lógica das competências e suas consequências sobre o processo de educação dos trabalhadores. Crítico, o livro observa esta lógica de vários pontos, possibilitando a todos conhecer seus limites e possibilidades. Da Editora Vozes.</span></div>
<div style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="separator" style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none; clear: both; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="separator" style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none; clear: both; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="separator" style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none; clear: both; text-align: justify;">
<a href="http://4.bp.blogspot.com/-1Fck2CmH5VI/T1D3SowCsPI/AAAAAAAAAFI/pFUVhZkC2Os/s1600/LIVRO+JURA.png" imageanchor="1" style="clear: right; cssfloat: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" src="http://4.bp.blogspot.com/-1Fck2CmH5VI/T1D3SowCsPI/AAAAAAAAAFI/pFUVhZkC2Os/s1600/LIVRO+JURA.png" uda="true" /></a></div>
<div class="MsoNormal" style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none; margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Arial", "sans-serif"; line-height: 115%;"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Do psicoterapeuta clínico e gestor educacional Jurandir Santos, indico o livro "Educação Profissional e Práticas de Avaliação" (Editora Senac São Paulo). O colega Jurandir apresenta um painel histórico da educação profissional e do ensino superior no Brasil, mostrando as mudanças positivas e negativas ocorridas, suas causas políticas e econômicas. Faz uma bela fotografia da atividade docente de antes e de hoje, da passagem da condição de mestre para parceiro no processo de ensino-aprendizagem. Esta nova concepção docente, pautada no desenvolvimento de competências, traz à tona outras formas de avaliação educacional.</span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none; margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none; margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none; margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Arial", "sans-serif"; line-height: 115%;">São obras interessantes que permitiram ao leitor trabalhar pontos e contrapontos do interessante e complexo ensino por competências.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Arial", "sans-serif"; line-height: 115%;">Boa leitura!</span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt;">
<br /></div>Prof. Rodrigo Buzin Siqueira do Amaralhttp://www.blogger.com/profile/01727655399843655639noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6297920032242317862.post-4478411358727361302012-02-28T13:49:00.000-03:002012-03-29T11:04:55.832-03:00Nem pagando...<div style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none; text-align: justify;">
<a href="http://2.bp.blogspot.com/-I4kTu6Xn9VU/T00CaLAGQ6I/AAAAAAAAAD8/-xsAlu8Gy8o/s1600/gratis1.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; cssfloat: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="200" src="http://2.bp.blogspot.com/-I4kTu6Xn9VU/T00CaLAGQ6I/AAAAAAAAAD8/-xsAlu8Gy8o/s200/gratis1.jpg" uda="true" width="200" /></a><span style="font-family: "Arial", "sans-serif";"></span><span style="font-family: "Arial", "sans-serif";">O Estado brasileiro nos últimos anos vem levantando a bandeira da qualificação profissional como instrumento fundamental para sustentação do desenvolvimento econômico. Isso é discurso corrente tanto na esfera federal, como na estadual ou municipal. Basta ver o conjunto de programas que incentivam a (re)qualificação dos trabalhadores, seja por meio de financiamento estudantil ou através de cursos e vagas compradas pelo Estado e repassados gratuitamente ao público beneficiário, como é o caso do Prouni e do Pronatec, do Ministério da Educação, e o "Via Rápida", do governo paulista, apenas pra citar alguns exemplos.</span><br />
<a name='more'></a></div>
<div style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none; text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Arial", "sans-serif";">No entanto, ao observar atentamente o desenrolar destes programas, nota-se baixa adesão por parte da população a ser beneficiada com estas oportunidades. São cursos gratuitos e de boa qualidade educacional oferecidos em diversas localidades, muitas vezes em espaços bem próximos às suas residências, boa parte com os custos de locomoção e alimentação pagos pelo governo. Vejo cursos com 20 ou 30 vagas disponibilizadas e que, com muito<span style="mso-spacerun: yes;"> </span>esforço, são 50% preenchidas. Considere que há evasão após o início do curso pra ver quantos terminam...</span></div>
<div style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="separator" style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none; clear: both; text-align: center;">
<a href="http://4.bp.blogspot.com/-QWUNMtBIqss/T00EclVIdRI/AAAAAAAAAEU/9G9CtSROASo/s1600/salavazia.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="212" src="http://4.bp.blogspot.com/-QWUNMtBIqss/T00EclVIdRI/AAAAAAAAAEU/9G9CtSROASo/s320/salavazia.jpg" uda="true" width="320" /></a></div>
<div style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none; text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none; text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Arial", "sans-serif";">Tive contato com diversas “teorias” que buscam explicar tal fenômeno, uma vez que ao planejar tais programas seus gestores imaginaram, obviamente, que estes teriam rápida adesão, com filas para conquistar uma “suada” vaga, além de espetacular assiduidade.</span></div>
<div style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none; text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Arial", "sans-serif";">O insucesso é explicado, por alguns, por questões técnico-operacionais e pela burocracia. O projeto – bem colocado no papel – não é bem operacionalizado por diversas questões técnicas como falhas de divulgação, no cadastro de beneficiários, no repasse de verbas, além de precário acompanhamento.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Arial", "sans-serif";">Para outros, o problema está no próprio desenho das políticas públicas: há uma saturação de programas assistencialistas. É um super pacote que engloba Bolsa-Família, Bolsa-Alimentação, Bolsa-Escola e afins, para públicos iguais. Com pouca ou nenhuma contrapartida, estes benefícios acabariam por estimular as pessoas a não prosseguirem em sua formação cultural e educacional. “Há renda sem trabalho!”, argumentam. Alem disso, existindo melhora em sua situação socioeconômica, corre-se o risco de perder o benefício e isso justificaria o receio desta população à aderirem aos programas de qualificação profissional.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="separator" style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none; clear: both; text-align: center;">
<a href="http://3.bp.blogspot.com/-3kjo1Jitbm0/T00ClRvU_JI/AAAAAAAAAEE/4o7xULzoZKo/s1600/prof.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; cssfloat: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="http://3.bp.blogspot.com/-3kjo1Jitbm0/T00ClRvU_JI/AAAAAAAAAEE/4o7xULzoZKo/s1600/prof.jpg" uda="true" /></a></div>
<div style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Arial", "sans-serif";">Há também a “teoria” que atrela o insucesso destas políticas públicas ao fator cultural, principalmente ligado a idéia de que se é oferecido de graça não deve ter muito valor – numa clara confusão entre preço e valor por parte dos beneficiários. É até lógica a confusão, pois como esta população também é usuária de outros serviços públicos gratuitos, mas de baixa qualidade, como os de saúde e educação básica, concluem que qualquer programa estatal deve assim ser.</span></div>
<div style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none; text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Arial", "sans-serif";">Mas, ainda que pese os três fatores acima, há um quarto que deve ser seriamente considerado: o fator histórico. Nota-se que a população a ser atingida com estas iniciativas descende ou é a mesma que fora continuadamente desestimulada ao estudo e a cultura por toda a vida, que alocara o seu tempo a serviço de terceiros e ao trabalho braçal. Pessoas que, alienadas do próprio trabalho, foram doutrinadas a condicionar o sucesso futuro aos resultados da produção. De repente, temos uma quantidade imensa de oportunidades de desenvolvimento profissional, para uma população que nem sabe por que ou por onde procurá-las! </span></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Arial", "sans-serif";">Receio, alienação, hábito, medo? Ora, não foram acostumados a tê-los por décadas? </span></div>
<div style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none; text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none; text-align: justify;">
<a href="http://1.bp.blogspot.com/-cZW9ZAuhWco/T00CH4mQbtI/AAAAAAAAAD0/0FR-jwE79_Q/s1600/cidadania.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; cssfloat: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" src="http://1.bp.blogspot.com/-cZW9ZAuhWco/T00CH4mQbtI/AAAAAAAAAD0/0FR-jwE79_Q/s1600/cidadania.jpg" uda="true" /></a><span style="font-family: "Arial", "sans-serif";">Mudar o resultado de anos de clausura ao mundo do conhecimento requer tempo e toda mudança de paradigma deve ser trabalhada incansavelmente...</span></div>
<div style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none; text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Arial", "sans-serif";">E você? Se incomoda com isso também?</span></div>
<div style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none; text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Arial", "sans-serif";">Qual a sua opinião? O que pra você justifica a não adesão de boa parte da população aos programas de (re)qualificação profissional, mesmo ofertados<span style="mso-spacerun: yes;"> </span>gratuitamente?</span></div>
<div style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none; text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none; text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none; text-align: justify;">
<br /></div>Prof. Rodrigo Buzin Siqueira do Amaralhttp://www.blogger.com/profile/01727655399843655639noreply@blogger.com8tag:blogger.com,1999:blog-6297920032242317862.post-60540923256205557812012-02-13T15:11:00.000-02:002012-03-29T11:03:52.740-03:00"O Outro mundo não é possível, é necessário!"<div class="MsoNormal" style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Verdana", "sans-serif"; font-size: 10pt;">De 28 de maio a 1º de junho de 2012 será realizado em Florianópolis/SC o II Fórum Mundial de Educação Profissional e Tecnológica.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Verdana", "sans-serif"; font-size: 10pt;">O objetivo do evento é discutir o cenário atual mundial da educação profissional e tecnológica, além de trocar vivências entre países de todos os continentes e mapear as tendências educacionais da área. </span><br />
<a name='more'></a>O tema da edição 2012 será Democratização, Emancipação e Sustentabilidade. O link do evento segue abaixo:</div>
<div class="MsoNormal" style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none; margin: 0cm 0cm 0pt;">
<br /></div>
<br />
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="http://3.bp.blogspot.com/-GJl5zTyRo3I/TzlBwYbKmrI/AAAAAAAAABs/ljZQg4dFjCs/s1600/forum.bmp" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="299" sda="true" src="http://3.bp.blogspot.com/-GJl5zTyRo3I/TzlBwYbKmrI/AAAAAAAAABs/ljZQg4dFjCs/s400/forum.bmp" width="400" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"></td></tr>
</tbody></table>
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><span style="font-size: x-small;">Link: <span style="font-family: "Verdana", "sans-serif";"><a href="http://2sitefmept.ifsc.edu.br/" target="_blank">http://2sitefmept.ifsc.edu.br/</a></span></span></span><br />
<br />
<div class="MsoNormal" style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Verdana", "sans-serif"; font-size: 10pt;">Em 2009, a primeira versão do Fórum (realizado em Brasília/DF) tratou da diversidade e da integração como formas alternativas e opostas à lógica neoliberal aplicada à educação.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Verdana", "sans-serif"; font-size: 10pt;">O título deste post é uma frase de Leonardo Boff, teólogo e educador catarinense, que inicia a Carta do I Fórum Mundial de Educação Profissional e Tecnológica, documento que sintetiza todo o trabalho e debate realizado ao longo do evento. Ele aponta o papel da educação, sobretudo a profissional, como força na luta da desigualdade e a injustiça, permitindo o acesso à cultura socialmente construída e a uma "nova educação".</span></div>
<div class="MsoNormal" style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Verdana", "sans-serif"; font-size: 10pt;">Uma educação profissional concebida não na dualidade e no resgate da cidadania que se sustenta pela exclusão, mas sim, uma educação profissional que possa criar condições para que todos(as) possam construir seu próprio trabalho e a se autodirigir.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Verdana", "sans-serif"; font-size: 10pt;">Integrado ao Fórum Social Mundial e ao Fórum Mundial da Educação, o I FMEPT proclamou:</span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Verdana", "sans-serif"; font-size: 10pt;">1. Ampiar o compromisso do Estado em assumir, cada vez mais, responsabilidade perante a cidadania, especialmente no que tange à educação pública</span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Verdana", "sans-serif"; font-size: 10pt;">2. Alargar o alcance da educação, em especial da educação profissional e tecnológica</span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Verdana", "sans-serif"; font-size: 10pt;">3. Tecer uma rede mundial de culturas e alternativas de educação, em que a cooperação em favor do ser humano e da vida substitua a concorrência</span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Verdana", "sans-serif"; font-size: 10pt;">4. Reconhecer que, como a sociedade do conhecimento é complexa, é necessário que a educação para o trabalhose fortaleça enquanto educação para a vida e por toda a vida</span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Verdana", "sans-serif"; font-size: 10pt;">5. Lutar pela valorização da diversidade de mundos, assegurando lugar às capacidades locais, às diversas instâncias de aprendizagem para além da escola, reconhecendo e validando esses saberes</span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;">
<a href="http://2.bp.blogspot.com/-jQVkWwUq464/TzlCJhFtGxI/AAAAAAAAAB0/i0m8_fqF5-4/s1600/floripa.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; cssfloat: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" sda="true" src="http://2.bp.blogspot.com/-jQVkWwUq464/TzlCJhFtGxI/AAAAAAAAAB0/i0m8_fqF5-4/s1600/floripa.jpg" /></a><span style="font-family: "Verdana", "sans-serif"; font-size: 10pt;">6. Promover ações educacionais que reconheça a ciência e a tecnologia como um dos instrumentos fundamentais para mudar o mundo, assegurando ações afirmativas em favor de todos os grupos até então discriminados</span></div>
<div class="MsoNormal" style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Verdana", "sans-serif"; font-size: 10pt;">7. Propor e apoiar iniciativas comprometidas com o resgate da dignidade da pessoa, independente da condição do continente, país, cor, religião, gênero, dentre outros(as)</span></div>
<div class="MsoNormal" style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Verdana", "sans-serif"; font-size: 10pt;">8. Validar e reconhecer os saberes tácitos construídos no trabalho e nas relações da vida</span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Verdana", "sans-serif"; font-size: 10pt;">Colegas, educadores ou não: será uma bela oportunidade para debate e construção de um novo entendimento sobre educação profissional. Além disso, os agradáveis ares de Santa Catarina darão excelentes condições para analisar como andam as ações acima, proclamadas no 1º FMEPT há três anos.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Verdana", "sans-serif"; font-size: 10pt;">Afinal, o Outro mundo necessário está sendo contruído?</span></div>Prof. Rodrigo Buzin Siqueira do Amaralhttp://www.blogger.com/profile/01727655399843655639noreply@blogger.com3tag:blogger.com,1999:blog-6297920032242317862.post-72690391882915670552012-02-05T17:12:00.000-02:002012-03-29T10:59:44.823-03:00Mão Dupla<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify; text-indent: 54pt;">
No que se refere à educação, governo, empresariado e sociedade civil concordam em uma coisa: é preciso qualificar pessoas para que o país dê conta de sustentar seu crescimento econômico. A educação, sobretudo a profissional de nível técnico ou tecnológica, se tornou assunto corrente nos jornais e nos discursos políticos, sob a idéia de que a globalização e o levante brasileiro ao progresso sócioeconômico necessitará de trabalhadores capacitados, bem formados e competitivos frente à mão-de-obra estrangeira. E aí me pergunto: a educação é consequência da própria evolução do trabalho ou, ao contrário, o trabalho é fruto de contínuo processo educativo? <br />
<a name='more'></a></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify; text-indent: 54pt;">
Ora, se todos nós temos um desafio pela frente e concordamos com a idéia de preparar brasileiros para um novo momento, penso que os dois caminhos existem e são complementares.<span style="mso-spacerun: yes;"> </span>Peguemos como exemplo, o setor de turismo e hotelaria, tão comentado pela mídia em virtude dos eventos esportivos que teremos no país nos próximos quatro anos: suponhamos um indivíduo que faz um curso de garçom e se prepara para o exercício desta profissão, obtendo assim, competências relativas a todo processo produtivo ali presente: higiene pessoal, atendimento ao cliente, serviço à mesa, comunicação oral e escrita, dentre outras. É a partir do desenvolvimento destas competências que o egresso deste curso irá buscar oportunidades no mundo do trabalho. </div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify; text-indent: 54pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none; line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify; text-indent: 54pt;">
<a href="http://1.bp.blogspot.com/-9vA5jwwAjQk/Ty7S9G_fwVI/AAAAAAAAABc/nqehA8gtRe8/s1600/images.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; cssfloat: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" sda="true" src="http://1.bp.blogspot.com/-9vA5jwwAjQk/Ty7S9G_fwVI/AAAAAAAAABc/nqehA8gtRe8/s1600/images.jpg" /></a>De outra forma, o indivíduo que trabalha na mesma função, garçom em um restaurante, aprende com o cotidiano do trabalho, sem mesmo ter passado pelos bancos escolares. Reconhecem e aprendem, explícita ou tacitamente, qual melhor maneira para realizar certos procedimentos, como se relacionar com os colegas de trabalho e com a clientela, como operar softwares aplicados a suas tarefas, etc. A vivência e toda experiência adquirida ao longo do trabalho também dão a ele uma importante aprendizagem profissional. Inclusive, esta competência toda pode ser levada para além dos muros da empresa, assim como fizeram (ou fazem) vários empreendedores, utilizando o conhecimento adquirido no trabalho para começar um próprio negócio.</div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify; text-indent: 54pt;">
Assim, no primeiro caso a educação foi realizada de forma planejada e sistematizada para a obtenção de aprendizagem aproveitando-a nos processos produtivos. É a chamada “educação para o trabalho”. No segundo caso, a educação ocorre pela vivência de uma ou mais ocupações proporcionando a evolução da aprendizagem dentro do contexto profissional, donde se desenvolve a “educação pelo trabalho”. </div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify; text-indent: 54pt;">
Notamos que, de fato, a educação profissional se desenvolve não só na escola, mas também na empresa, na residência e na convivência social (considerados como espaços educativos não-convencionais). Cada vez mais pessoas estudam em casa ou no trabalho e acessam o ciberespaço da formação e da aprendizagem à distância, através dessa possibilidade de obtenção das informações disponíveis nas redes de computadores interligados.</div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 6pt 0cm 0pt; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
Ao citar o exemplo do garçom, nota-se no primeiro caso o papel importante da escola, como avalista das competências daquele trabalhador através da certificação. Porém, a educação para o trabalho exige que o aluno se aproxime da prática profissional e dessa forma, a escola complementa o caminho profissional por meio de metodologias próprias como o estágio, as empresas-escola, projetos, dentre outras. A mesma aproximação fazem as organizações, onde por meio das chamadas “universidades corporativas” ou dos setores de pessoal, buscam desenvolver, sistematizar e disponibilizar o conhecimento dos trabalhadores. Entendo a ideologia intrínsica a um e a outro modelo e não fecho os olhos para isso: no entanto, a aprendizagem profissional se dinamiza e acontece!</div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify; text-indent: 54pt;">
Não se trata de estabelecermos o primado do trabalho sobre a educação, ou vice-versa, mas sim, de entender a existência desta "mão dupla" na formação profissional e o papel importantíssimo que vários atores sociais possuem para sustentar o desenvolvimento brasileiro. Exigiremos sim, de cada parte, a sua responsabilidade com a formação profissional.</div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;">
<br /></div>Prof. Rodrigo Buzin Siqueira do Amaralhttp://www.blogger.com/profile/01727655399843655639noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6297920032242317862.post-28583037104339795222012-02-04T17:54:00.000-02:002012-02-04T17:54:58.634-02:00Aperta o Play...Caro leitor,<br />
<br />
começo hoje uma importante tarefa e uma grata realização. Inicio minha aventura no mundo dos blogs, no trabalho de apresentar um pouco da miha experiência profissional e acadêmica com educação profissional e gestão educacional, no intuito de encontrar neste imenso espaço cibernetico colegas e amigos que anseiam por um local de troca de informações e idéias sobre toda relação que ocorre entre educação e trabalho.<br />
<br />
Espero deste espaço um local de diálogo entre aqueles que veêm a educação profissional como importante meio de desenvolvimento de nossa sociedade, mesmo que ela, por si só, não possa resolver os problemas do país.<br />
<br />
Pretendo - como mais novo edublogueiro - apresentar recortes e matérias que toquem de uma maneira ou de outra esta relação educação e trabalho, num claro movimento de estímulo ao diálogo e a construção de novas idéias. Pra mim isso é muito importante e, como cidadão brasileiro, um de meus deveres.<br />
<br />
Que possamos ter boas conversas!<br />Prof. Rodrigo Buzin Siqueira do Amaralhttp://www.blogger.com/profile/01727655399843655639noreply@blogger.com6